Falar dos avós é, frequentemente, uma evocação de sentimentos que jorram numa corrente de recordações imensas. Raiz matricial de uma identidade familiar, comunitária e geracional que enforma uma construção referencial do que somos e de quem somos, os avós projetam em nós a essência do seu vivido de memórias feitas. Ao procurar analisar a relação avós-netos, reativamos, inevitavelmente, esse reduto afetivo que nos ficou.