DOP - Dissertações de Licenciatura / Bachelor Thesis
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Dissertação de Licenciatura ou Mestrado Integrado (3 ou mais anos se Processo de Bologna).
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- Análise do padrão de mergulho e comportamento alimentar de cachalote (Physeter Macrocephalus) e Baleia-Comum (Balaenoptera Physalus) no Arquipélago dos AçoresPublication . Sá, Tiago Duarte Almeida Moura eO comportamento de mergulho e alimentar de cachalote (Physeter marocephalus) e baleia–comum (Balaenoptera physalus), no Arquipélago dos Açores, foi estudado utilizando dados recolhidos em três períodos distintos entre 2005 e 2008. Para o efeito, foram colocados “tags” com Time–Depth Recorders (TDRs), em 7 cachalotes e 2 baleias–comuns. Dos sete “tags” colocados em cachalotes, 6 foram recuperados, tendo permanecido nos animais entre 28 min e 4h26min, registando 20 mergulhos profundos e 22 mergulhos superficiais. Os mergulhos profundos atingiram uma profundidade máxima de 1091 m (média de 820 m) e uma duração máxima de 51 min (média de 44 min). O tempo máximo passado à superfície entre mergulhos profundos foi de 14 min (média de 10 min). Os mergulhos superficiais registaram uma profundidade máxima de 38 m (média de 15 m), uma duração maxima de 9 min (média de 4 min) e um intervalo de superfície máximo de 6 min (média de 3 min). Durante o tempo em que os cachalotes estiveram marcados, 80% desse tempo foi dedicado ao mergulho profundo. Foi analisada a possível interacção dos cachalotes com o fundo oceânico, não se tendo verificado qualquer tipo de relação, sugerindo que estes animais alimentam-se de animais mesopelágicos. No caso das baleias–comuns, os “tags” permaneceram 2h25min na primeira baleia marcada e 6h50min na segunda, registando nesse espaço de tempo 6 mergulhos de alimentação e 157 de não–alimentação. Os mergulhos de alimentação atingiram uma profundidade máxima de 141 m (média de 76 m) e uma duração máxima de 4 min (média de 3 min). Os mergulhos de não alimentação registaram uma profundidade máxima de 121 m (média de 25 m) e uma duração máxima de 4 min (média de 2 min). Durante os megulhos de alimentação, as baleias utilizaram o mecanismo de “lunge feeding” para capturar presas na coluna de água. Como este mecanismo requere um dispêndio energético muito grande, verificou-se o que o tempo despendido à superfície após este tipo de mergulho foi em média superior ao tempo entre mergulhos de não–alimentação.
- Distribuição e padrão de residência das Baleias-de-Barbas (Família Balaenopteridae) no Arquipélago dos AçoresPublication . Santos, Margarida Bacelar OliveiraNo arquipélago dos Açores encontram-se registadas seis espécies de baleias-de-barbas, todas pertencentes à Família Balaenopteridae, também designadas como rorquais: baleia-comum (Balaenoptera physalus), baleia-sardinheira (Balaenoptera borealis), baleia-azul (Balaenoptera musculus), baleia-anã (Balaenoptera acutorostrata), baleia-de-bossas (Megaptera novaeangliae) e baleia-de-Bryde (Balaenoptera edeni). A maioria destas espécies foi sobre-explorada e por isso encontra-se protegida a nível mundial. No entanto, a informação disponível sobre a ecologia destas populações e suas rotas migratórias é escassa, desconhecendo-se ainda o seu padrão de distribuição e residência na região. Recorrendo a saídas de mar (dedicadas e de oportunidade) desde 1988 a 2008 foi possível reunir bases de dados de foto-identificação e avistamentos destes animais. Estas bases de dados foram analisadas para determinar a ocorrência, distribuição, abundância relativa e habitats preferenciais. Com um total de 764 avistamentos, concluiu-se que a baleia-comum é a espécie mais abundante, com uma taxa de avistamento de 0,061 avistamentos/100 km. A baleia-de-Bryde foi considerada a espécie menos abundante (0,001/100km), uma vez que só foi avistada no Verão de 2004. As três espécies mais abundantes, baleia-comum, baleia-sardinheira e baleia-azul exibiram variações significativas na sua ocorrência mensal, chegando ao arquipélago nos meses de maior produtividade primária. Foram também registadas flutuações significativas na abundância anual de indivíduos que parecem estar relacionadas com a disponibilidade de alimento. O mapeamentos dos avistamentos permitiu constatar que as baleias se concentram em redor das ilhas e montes submarinos. Parecem também existir diferenças na concentração de indivíduos entre os diversos grupos de ilhas. A análise das imagens de foto-identificação resultou num catálogo de 428 indivíduos, dos quais 153 foram considerados identificados. Entre os indivíduos identificados verificaram-se 24 reavistamentos, dois deles inter-anuais. Estes reavistamentos sugerem que as águas do arquipélago poderão ser utilizadas pelos animais como área de alimentação durante a migração. A baleia-de-bossas e a baleia-anã mostraram preferência por águas costeiras pouco profundas, enquanto que a baleia-sardinheira, baleia-comum e baleia-azul ocuparam uma maior diversidade de habitats, sendo encontradas tanto em ambiente oceânico como costeiro. Os resultados deste trabalho demonstraram que as águas em redor do Arquipélago dos Açores poderão constituir um habitat importante para as baleias-de-barbas. ao possibilitar a recuperação de parte da energia dispendida durante a migração.
- Microbial planktonic communities characterization in sea surface waters at South of Pico Island, using molecular techniquesPublication . Loureiro, Clara Ângela MagalhãesEven though about 70% of the Earth is covered by the connected water mass of the global ocean, and despite the paramount importance of microbial plankton for the functioning of the marine ecosystem, global perspectives on diversity and distribution of these organisms have been largely overlooked. This work here present is integrated in DEECON, LAMAR and CIMBA interdisciplinary projects. The main focus of this work was to determine microplanktonic diversity patterns for the south of Pico Island region (Azores archipelago, NE Atlantic) and to relate these with local dynamics. The sampling effort was concentrated on south of Pico Island (38.5o-37.8o N, 27.5o-29.0o W), a main «coastal». target region for DEECON since it harbors a black scabbardfish population (Aphanopus intermedius). Thus far, there is no obvious reasoning for this deep water fish habitat isolation within south of Pico Island basin. The present work was developed in an attempt to improve our knowledge on the unique oceanographic characteristics of this area using microbial community fingerprinting as an indicator of surface waters dynamics that might shape environmental partition within the area. For this, surface water samples were collected during 2007 and 2008 cruises. These samples were filtered and preserved onboard the R/V «Arquipélago». The microbial community diversity was assessed using a molecular phylogenetic approach based on partial 16S rDNAs, screened using molecular methods like DGGE. As a major outcome of this work three distinct biogeographical provinces are proposed based on multiple lines of evidence (Archaea distribution pattern, Bacteria microplanktonic community structure, and unicellular Eukarya richness). These provinces include 1) south of Pico Island, south eastern Agulha do Sul (Gigante) seamount, and southern Cavala seamount. 2) Northwestern Agulha do Sul (Gigante), Cavala (except southern Cavala) and Northern Monte Alto seamount area. 3) Voador and Monte Alto (with exception of northern Monte Alto) seamount.