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- A opinião do auditor : objetividade e transparência na análise das demonstrações financeirasPublication . Carreiro, Beatriz Moniz; Couto, Gualter Manuel Medeiros; Cordeiro, Rúben MotaAs demonstrações financeiras são o principal meio de comunicação entre as empresas e os seus detentores de capital e público em geral. O auditor é o profissional responsável por garantir aos utilizadores das demonstrações financeiras de uma empresa de que estas são transparentes e representam corretamente a situação económica e financeira da empresa. No entanto, o princípio do século XXI foi marcado por uma série de escândalos financeiros que levaram o público em geral a questionar o trabalho do auditor e a sua independência. Esta dissertação pretende analisar a opinião do auditor, a sua transparência, independência e objetividade na análise às demonstrações financeiras das empresas. Começamos por analisar o conceito da ética, presente nos códigos de conduta e estendemos o nosso estudo de forma a analisar as várias vertentes da literatura identificando os vários fatores apontados como influenciadores do desempenho do auditor, bem como os vários tipos de conflito de interesses a que este pode estar sujeito. Procuramos igualmente identificar os mecanismos e sugestões da literatura para fazer face a estes conflitos de interesse. Desta análise, concluímos que reger-se pelo código de ética, não é suficiente para que o auditor mantenha a confiança do público, não existindo uma forma universal para dar resposta aos problemas éticos. Quanto à independência do auditor, destacamos a importância de manter um ceticismo profissional, para que consiga identificar eficientemente os fatores de risco. Identificamos ainda um conjunto de fatores internos e contextuais que poderão ditar uma maior ou menor qualidade do auditor e, consequentemente, a auditoria como um todo. Quanto ao relatório de auditoria, apesar da sua importância, da análise à literatura concluímos que é pouco utilizado pelos investidores e detentores de capital. Por fim, identificamos três origens através das quais se poderão gerar conflitos de interesse, destacando-se a dependência económica face aos clientes, procurando identificar os mecanismos que a literatura aponta como solucionadores deste conflito.
