Browsing by Issue Date, starting with "2022-02-15"
Now showing 1 - 1 of 1
Results Per Page
Sort Options
- Um estudo empírico sobre o efeito dos fundos estruturais comunitários na rentabilidade das empresas dos AçoresPublication . Cabral, Maria Teixeira; Teixeira, João Carlos Aguiar; Dutra, Tiago MotaEsta dissertação tem como finalidade analisar a rentabilidade média das empresas dos Açores no período anterior aos quadros comunitários de apoio da União Europeia, comparando-a com a rentabilidade média durante os vários períodos de vigência dos quadros comunitários. Neste contexto, investiga-se, igualmente, se os determinantes da rentabilidade das empresas diferem ao longos dos vários períodos considerados. Considera-se uma amostra de 520 empresas, no período de 1984 a 2019. É estimado um modelo de rentabilidade que inclui os fatores específicos das empresas que são frequentemente discutidos na literatura, designadamente o endividamento, a dimensão, as oportunidades de crescimentos, a volatilidade, a rotação do ativo e a quota de mercado. São também considerados fatores macroeconómicos, tais como a taxa de inflação e a taxa de crescimento do Produto Interno Bruto. Os resultados indicam que existe uma relação estatisticamente significativa e negativa entre o endividamento e a rentabilidade, em linha com a teoria da pecking order. Verifica-se, ainda, que empresas com maior dimensão são empresas menos rentáveis e que a rotação do ativo influencia negativamente a rentabilidade. Por sua vez, existe um efeito positivo das oportunidades de crescimento, da volatilidade do volume de negócios e da quota de mercado na rentabilidade das empresas. No que diz respeito aos fatores macroeconómicos, destaca-se o efeito negativo da taxa de inflação na rentabilidade, contrariamente ao efeito obtido para a taxa de crescimento do PIB. Quando se estima o modelo de rentabilidade para subamostras de períodos distintos de vigência dos quadros comunitários de apoio, há pequenas oscilações nos fatores determinantes da rentabilidade. Os resultados apurados revelam, ainda, que a rentabilidade média das empresas é mais elevada antes dos quadros comunitários de apoio, enquanto o valor mais baixo ocorre na vigência do quinto quadro comunitário, de 2014 a 2019.