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- A aprendizagem da profissão docente e as suas metamorfoses : o estágio pedagógico como lugar de (trans)formação do Educador de Infância e do Professor do 1.º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Lopes, Marisa Stella Moreira; Fialho, Adolfo Fernando da FonteO presente Relatório de Estágio tem como principal finalidade refletir sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas nos contextos das unidades curriculares de Estágio Pedagógico I e Estágio Pedagógico II, que são parte integrante do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º ciclo do Ensino Básico, oferecido pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores. Relativamente à escolha da temática deste trabalho, esta partiu da necessidade de se refletir sobre as nossas experiências de estágio, tendo em conta as aprendizagens que o mesmo nos proporcionou, sem esquecer o papel dos orientadores cooperantes e o lugar que eles ocupam em todo este processo de (trans)formação. Neste sentido, à luz das investigações sobre a formação inicial de professores, que nos demonstram que a profissão docente é uma profissão “inacabada” em termos de aprendizagens, procurámos, ao longo dos dois Estágios, perceber essa dinâmica de aprendizagem permanente, convertendo este saber literário em práticas pedagógicas inovadoras e reflexivas. Desta forma, as nossas reflexões giraram em torno das nossas práticas, bem como na forma como as mesmas influenciavam a nossa própria aprendizagem e a aprendizagem das crianças. Neste seguimento, traçámos um cenário que envolveu os diferentes momentos e dinâmicas da ação educativa desenvolvida, tendo em conta as características que se esperam de um futuro profissional do ensino. Para uma melhor compreensão desta formação inicial de Educadores e Professores, tendo em conta o Estágio Pedagógico, enquanto cenário de aprendizagens e partilhas profissionais, realizámos um estudo empírico através de inquéritos por questionário a todos os nossos colegas de turma e a colegas de duas turmas diferentes, no total de 71 inquiridos, com o intuito de conhecermos as suas conceções relativamente ao tema em análise, nomeadamente o lugar que os seus orientadores cooperantes ocuparam no desenvolvimento dos seus Estágios Pedagógicos. Também foram inquiridos 26 orientadores cooperantes, entre Educadores de Infância e Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico para, de um modo semelhante, aferirmos as suas conceções acerca da sua importância nos diferentes momentos dos estágios dos seus orientandos, comparando-se, assim as respetivas respostas. Concluímos que não existe concordância entre os colegas de estágio e os orientadores cooperantes. Os primeiros tendem a atribuir uma menor importância ao papel dos segundos, apesar destes últimos se assumirem úteis e relevantes em todo o processo formativo. Apesar de cada estagiário entender e avaliar o seu percurso com o seu orientador cooperante, mediante os diferentes cenários e desafios com os quais se deparou, encontrámos respostas muito semelhantes em ambos os níveis de ensino, colocando os orientadores cooperantes numa posição, por vezes, algo fragilizada. Tais resultados convidam-nos a uma atitude de constante reflexão, numa clara antecipação daqueles que serão os nossos contextos profissionais, presentes e futuros, como aprendizes e como mestres.