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- A participação da mulher no mercado de trabalho : o caso dos AçoresPublication . Machado, Sofia Barbosa; Vieira, José CabralOs grandes acontecimentos da história, como a revolução industrial e as guerras mundiais levaram as mulheres a participar no mercado de trabalho, umas como forma de subsistirem e outras como forma de continuar os negócios de família (pois os homens encontravam-se na guerra). Elas começaram por desempenhar pequenas tarefas, como por exemplo, vendedoras, amas e atividades domésticas. O desenvolvimento tecnológico e o crescimento da indústria fizeram com que a mulher sentisse necessidade de se deslocar para os centros urbanos, arranjando formas de se tornar independente. Em Portugal, as mulheres começaram a trabalhar fora de casa, essencialmente, depois do 25 de Abril de 1974, onde começaram a receber uma remuneração, o que lhes garantiu a emancipação e permitiu-lhes projetarem-se num espaço mais amplo. Com o passar dos anos, as mulheres começaram a aperceber-se que aquelas que possuíam maiores níveis de escolaridade conseguiam arranjar trabalhos com melhores condições e com remunerações mais altas. Assim, passou-se a assistir a um aumento do número de alunas inscritas nas escolas e nas universidades. No nosso país, desde a década de 80, existem mais mulheres inscritas nas universidades do que homens. Com a maior parte do seu tempo dedicado ao trabalho, a vida social das mulheres também foi sofrendo alterações ao longo dos anos. Elas passaram a casar-se e a constituir família mais tarde, e quando o fazem as tarefas domésticas têm tendência a ser divididas entre o casal, no entanto, as mulheres ainda dispensam mais do seu tempo a essas atividades do que os homens. Esta dissertação tem como objetivo perceber o processo de participação da mulher no mercado de trabalho. Em particular, perceber se as mulheres enfrentam entrevistas de emprego mais difíceis do que os homens; se estas têm mais oportunidades de emprego no setor público ou no setor privado; se a escolaridade influencia o tipo de trabalho que uma mulher consegue arranjar e, finalmente, se num processo de seleção, em que homens e mulheres têm o mesmo nível de escolaridade, elas têm menos possibilidades de serem escolhidas para um emprego, quando comparadas com os homens.
- Utilização de bactérias isoladas de queijos açorianos na produção de manteiga com baixo teor em colesterolPublication . Teixeira, Mariana Filipa Bettencourt; Silva, Célia Costa GomesNos dias de hoje há uma crescente procura por um estilo de vida saudável, praticando atividade física e optando por uma alimentação mais regrada e adequada. Sabe-se que a falta destes cuidados gera graves problemas de saúde, sendo as doenças cardiovasculares a principal causa de morte nos países desenvolvidos. Uma das principais causas para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares é o nível elevado de colesterol no sangue. Por esta razão é importante consumir produtos com baixo teor de colesterol e com benefícios para a sua saúde. Os produtos lácteos podem funcionar como um veículo de culturas probióticas onde se incluem as bactérias do ácido láctico (BAL). Determinadas BAL, além de atuarem favoravelmente nos alimentos durante os processos de fermentação, ainda exercem efeitos benéficos na saúde do consumidor. Estes efeitos incluem, por exemplo, a redução do colesterol, e por essa razão algumas BAL podem ser utilizadas como probióticos. Este trabalho tem como objetivo avaliar a capacidade de um conjunto de BAL isoladas do queijo do Pico artesanal, para assimilar e reduzir o colesterol. Após esta pesquisa inicial, foram selecionadas três estirpes de Lactobacillus paracasei (estirpes L2A21K5, L3B1M2 e L3B21R1) por reduzirem em maior quantidade o colesterol em meio de cultura. Estas estirpes foram aplicadas diretamente na fermentação de natas, ou imobilizadas em esferas de alginato, para a produção de uma manteiga com baixo teor em colesterol. A maior redução de colesterol (23 %) foi obtida com a imobilização das culturas de BAL em esferas de alginato. O processo de fermentação das natas com as BAL imobilizadas originou uma manteiga com 68 mg/100 g de colesterol (44% de redução). Esta manteiga foi testada numa prova sensorial por um painel de provadores não treinado, e comparada com uma manteiga comercial. Os provadores consideraram a manteiga com baixo teor de colesterol como tendo um bom aspeto, consistência, sabor e aroma (classificação de 4 numa escala 1-5). Desta forma, a manteiga produzida pelo método descrito no presente trabalho tem o potencial de ser considerada como um alimento funcional ao apresentar um teor em colesterol reduzido, além de ter a vantagem de ser um produto totalmente açoriano.
