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- Influência da familiaridade e personalidade de marca na comunicação boca-a-boca : o caso da marca SATAPublication . Santos, Rui Pedro Oliveira; Tiago, Flávio BorgesConsiderando o desenvolvimento turístico recente da região e a sua divisão em nove ilhas podemos reconhecer que o grupo SATA, que integra duas transportadoras aéreas, tem um papel fulcral na conexão dos Açores entre si e ao exterior. Em virtude desta importância para a região, a marca SATA é muito falada pelos açorianos. Desta forma, pretende-se com o atual estudo perceber de que modo é influenciada a comunicação boca-a-boca. Como a personalidade de marca engloba um conjunto de aspetos importantes numa marca, foi utilizado o modelo de Aaker (1997) que integra diversas dimensões para verificar de que maneira estes aspetos influenciam tal comunicação. Para além da personalidade de marca, utilizou-se a familiaridade de marca com o objetivo de observar se uma maior ou menor familiaridade influenciaria diferentes resultados na comunicação boca-a-boca. Desenvolveu-se um questionário que foi colocado online e contou com a participação de 225 inquiridos. Os resultados obtidos, através de cruzamentos de dados, revelaram que a comunicação boca-a-boca varia em função do género e os diferentes níveis de familiaridade de marca influenciam a intensidade e a positividade da comunicação boca-a-boca, não demonstrando qualquer influência na negatividade. Por último foi comprovado que as dimensões de personalidade de marca afetam de forma distinta a intensidade, positividade e negatividade da comunicação boca-a-boca.
- Empreendedorismo de base tecnológica : o estudo de caso do Instituto Pedro NunesPublication . Valadão, Rui Adriano dos Santos; Faria, Sandra DiasO empreendedorismo é um fenómeno atual à escala global, está na moda e é um conceito atualmente invocado nas mais variadas esferas políticas e económicas dos países. Este conceito é encarado como a solução milagrosa para o crescimento e prosperidade económica das nações. As primeiras referências ao empreendedorismo já não são atuais e o conceito e a atividade empreendedora ganharam novas proporções no decorrer do século XX, com expoente máximo nos Estados Unidos da América, e atualizações muito relevantes no século XXI. As novas atualizações, no que ao empreendedorismo diz respeito, no presente século prendem-se, sobretudo, com questões de coesão, desemprego, desinvestimento e agravamento da crise na Europa. O empreendedorismo passou a ser uma bandeira política da União Europeia, descrita e assinada no Tratado de Lisboa, como uma das vias para o desenvolvimento económico, criação de riqueza, fixação e criação de empregos de talentos qualificados e recuperação da coesão social. Não descurando o conceito de empreendedorismo, este trabalho promove a investigação de um dos fenómenos/medidas ex-ante para o fomento do empreendedorismo no União Europeia: as incubadoras de empresas e, mais concretamente, o Instituto Pedro Nunes. Portugal tem-se revelado um dos países onde o empreendedorismo tem crescido exponencialmente muito devido a uma alteração de política que encara o empreendedorismo como uma oportunidade para o desenvolvimento económico. O Instituto Pedro Nunes, incubadora de empresas criada em 1996 fruto de uma parceria entre a Universidade de Coimbra e Câmara Municipal de Coimbra, foi em 2010 considerada a melhor incubadora de base tecnológica do mundo. O empreendedorismo é hoje tema de estudo de muitos atores nacionais como Marques (2005 e 2009) e Caetano (2012) em que abordam as infraestruturas facilitadoras e promotoras do empreendedorismo como entidades essenciais no processo empreendedor e identificam a quantidade e diversidade dos serviços promovidos para apoiar empreendedores. Este estudo pretende investigar sobre o case study que é o Instituto Pedro Nunes e identificar quais os serviços mais importantes e utilizados pelos empreendedores que escolhem o IPN como incubadora de empresas para os ajudar a desenvolver as suas ideias de negócio e fazer crescer as suas empresas.
- Reconstrução paleoambiental com base em fósseis de Cladocera nos sedimentos da Lagoa do Caveiro (Ilha do Pico, Açores)Publication . Cabral, Joana Vilaverde; Raposeiro, Pedro Miguel Valente Mendes; Gonçalves, Vitor Manuel da CostaFoi utilizado neste estudo um registo sedimentar datado do Holoceno para reconstruir a variabilidade climática passada. Registos paleolimnológicos das peças de Cladocera foram utilizados para a reconstrução climática e ambiental da lagoa do Caveiro, ilha do Pico. Os Cladocera ocupam um nível trófico intermédio nas cadeias alimentares aquáticas, respondem quer a alterações bottom-up (alterações nos produtores primários) quer a alterações top-down (alterações na predação). Várias espécies de Cladocera têm óptimos ambientais e respondem a alterações no clima. Os resultados foram divididos em comunidade sub-fóssil e comunidade fóssil. As comunidades fósseis foram caracterizadas em cinco fases, as primeiras quatro fases indicam que a evolução da lagoa teve influências naturais, como erupções vulcânicas, alterações climáticas e desabamentos. Enquanto a quinta fase foi maioritariamente influenciada por pressões antropogénicas (e.g. desflorestação, introdução de espécies invasoras). Nos últimos anos a riqueza taxonómica da lagoa diminuiu, com proliferação de espécies bentónicas e reduzida abundância de espécies planctónicas. As projecções climáticas para os Açores, supõem um aumento de eventos de precipitação severos no Inverno e aumento dos períodos de aridez no Verão, que poderão acelerar o assoreamento da lagoa do Caveiro. No futuro, espera-se que a lagoa continue a registar valores de riqueza taxonómica baixos e dominância de espécies bentónicas.