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- Balanço de nutrientes em explorações agrícolas da Ilha TerceiraPublication . Falcão, Anselmo Fernandes; Pinheiro, Jorge Alberto Vieira Ferraz; Fangueiro, David PauloEste trabalho teve por objectivo, a realização de balanços de nutrientes à escala da exploração com suporte de dados de inquérito e de análises de solos para identificação de problemas de gestão de nutrientes, nomeadamente excessos e propor soluções para a sua diminuição. Para realizar o balanço de nutrientes (azoto (N), fósforo (P) e potássio (K) foi efectuada a recolha de dados através de um inquérito realizado a 20 explorações agrícolas das bacias leiteiras em estudo na ilha Terceira. Foram recolhidas posteriormente 5 amostras de solos por exploração, sendo 3 relativas a pastagem e 2 de terrenos onde foi cultivado milho. Deste modo, foi recolhido um total de 100 amostras nas 20 explorações, seguidamente analisadas em laboratório para os seguintes parâmetros de fertilidade do solo: pH, matéria orgânica (MO), P, K, Ca e Mg. Em todas as explorações as principais entradas foram os alimentos concentrados e os adubos, enquanto as principais e únicas saídas foram o leite e a carne. Os concentrados representam 60,7% das entradas totais de azoto, por outro lado as entradas totais de fósforo e potássio devem-se maioritariamente a aquisição de fertilizantes, ou seja 51,8% das entradas totais de fósforo e 52,5% das entradas totais de potássio nas explorações. Os balanços de nutrientes N, P e K por unidade de leite produzido, por unidade agrícola de área útil e por unidade de medida pecuária são todos positivos (indicativo de excesso) em todas as explorações. Os resultados mostram que os excessos de nutrientes N, P e K por unidade agrícola de área útil variam entre 37,8 e 439,0 kg N ha-1, entre 0,6 e 130,6 kg P ha-1 e entre 10,5 e 191,7 kg K ha-1. Um dos possíveis motivos associados a esta utilização deficiente dos recursos, tem a ver efectivamente com o desconhecimento dos níveis de N, P e K no solo, sendo que a maioria das explorações não tinha análises ao solo recentes, fazendo disparar a aplicação de fertilizantes, tudo isto aliado á aquisição excessiva de concentrados que são os grandes responsáveis pela entrada de azoto na exploração, bem como um maneio cultural deficiente, fazendo baixar o pH, concretamente no caso do milho, obtendo menores volumes de produção e obrigando a futuras correcções, para elevar a acidez do solo.
- Planeamento estratégico para o desenvolvimento do turismo : o caso de Vila Franca do CampoPublication . Silva, Elisabete Maria Andrade; Batista, Maria da Graça CâmaraO planeamento estratégico turístico é um instrumento que ajuda a definir politicas e processos de implementação de estratégias competitivas e inovadoras num destino. Desenvolve a compatibilidade entre o atendimento das necessidades sociais e económicas com as necessidades de preservação do ambiente, recursos naturais, cultura e costumes, de modo a assegurar a sustentabilidade do destino como produto turístico. Este projeto vem corroborar que, num concelho como Vila Franca do Campo, onde os recursos são limitados, mas com qualidade suficiente para ser um destino sustentável, é essencial a implementação de um plano turístico integrado e estratégico. A partir de uma revisão de literatura relevante neste domínio efetuou-se entrevistas a empresários turísticos, entidades públicas e residentes na comunidade local. Verificou-se que não foi definida, até à data, nenhuma estratégia de planificação do turismo em Vila Franca do Campo. No entanto os agentes locais reconhecem a necessidade e a importância da sua existência, implementação e monitorização. Este plano constitui-se como ponto de partida para a implementação de uma estratégia planeada neste concelho, que permite o desenvolvimento do turismo a nível local e com isto melhorar ou potenciar os benefícios económicos, ambientais, históricos e socioculturais no concelho de Vila Franca do Campo.