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- Desempenho dos bancos, regulação e a crise financeira internacionalPublication . Costa, Fernando Augusto Toste; Teixeira, João Carlos AguiarEsta dissertação estuda quais são os fatores específicos e externos que determinam a rendibilidade dos bancos. Analisa, igualmente, de que forma o efeito desses fatores sobre a rendibilidade, varia consoante estamos a considerar bancos europeus ou bancos dos Estados Unidos da América ou mesmo consoante estamos a considerar períodos temporais tão distintos como o período que antecedeu a crise financeira internacional de 2008 e o período que se seguiu a essa crise. Por último, avalia o efeito da regulação económica e bancária sobre a rendibilidade dos bancos. Com base em dados de painel de uma amostra de 557 bancos, dos quais 181 são da Europa e 376 dos Estados Unidos, abrangendo o período de 2004 a 2012, estima-se um modelo dinâmico de rendibilidade dos bancos. Os resultados sugerem que essa rendibilidade é, de facto, influenciada por um conjunto de fatores específicos e externos, com particular destaque para o nível de endividamento dos bancos, o nível de tangibilidade dos ativos e o rating do país onde o banco tem a sua sede. O estudo apresenta evidência empírica de que o efeito dos fatores específicos e externos sobre a rendibilidade pode variar de região para região e consoante o período temporal considerado. Verifica-se que em países com medidas de regulação mais restritivas a rendibilidade dos bancos tende a ser menor.
- Silêncio/Voz nas organizações e segurança psicológicaPublication . Pacheco, Daniel Costa; Moniz, Ana Isabel Arruda; Caldeira, Suzana NunesNo mundo empresarial, os colaboradores podem contribuir com a apresentação de informações, ideias, preocupações, opiniões e propostas, às suas chefias, relativamente (1) ao modo como o trabalho poderá ser executado, (2) ao que deve/ não deve ser feito, (3) a como uma determinada decisão pode ser posta em prática, e (4) a como uma determinada política deve ser formada e executada (Rego, 2013). Todavia, devido a um diverso conjunto de condicionantes, muitas vezes os colaboradores optam por ficar em silêncio. Uma dessas condicionantes é a segurança psicológica, a qual é aqui tomada como correspondendo às perceções dos colaboradores relativamente às consequências de assumirem riscos interpessoais no local de trabalho (Edmondson, 2014). Assim, com este estudo, pretendeu-se, numa primeira fase, fazer uma abordagem aos temas do silêncio, da voz, da segurança física e da segurança psicológica, visando encontrar, numa vertente teórica, ligações entre o silêncio do colaborador e a segurança psicológica. A segunda fase teve como objetivo fazer uma abordagem empírica num dos maiores grupos do tecido empresarial açoriano, com o intuito de se estabelecer ligações entre os diversos tipos de silêncio que podem ser acionados pelo colaborador e a segurança psicológica. Os resultados da pesquisa sugerem: i) a existência de uma ligação entre os silêncios defensivo, por timidez, relacional, aquiescente e malicioso com a segurança psicológica; ii) a existência de uma relação entre variáveis sociodemográficas (sexo, idade, escolaridade e antiguidade), os tipos de silêncio em questão e a segurança psicológica.