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- Domitila Carvalho : a primeira mulher licenciada em PortugalPublication . Martins, Maria do CarmoDomitila Hormizinda Miranda de Carvalho nasceu em Travanca da Feira (Aveiro) a 10 de abril de 1871. Ao completar o ensino secundário com excelentes notas. Requereu o seu ingresso na Universidade de Coimbra ao Magnífico Reitor e tornou-se a primeira mulher, depois da reforma universitária de 1772, a ser admitida no ensino superior, onde se matriculou em outubro de 1891. Domitila frequentou os cursos de Matemática e Filosofia, que concluiu com distinção em 1894 e 1895, respetivamente. De seguida, ingressou em Medicina e até 1896 foi a única aluna da Universidade. Em 1904 doutorou-se em Medicina com 16 valores, tendo sido apadrinhada pela rainha D. Amélia de Orleães.
- Estrutura de capital e a rendibilidade das 100 maiores empresas dos AçoresPublication . Aguiar, Ângela de Fátima Reis; Teixeira, João Carlos Aguiar; Lopes, Fernando Rosa RodriguesEsta dissertação avalia os determinantes da estrutura de capital das empresas constantes da publicação 100 maiores empresas dos Açores do Jornal Açoriano Oriental, utilizando dados de painel de uma amostra de 279 empresas, abrangendo 8 setores, entre os anos de 1984 e 2012. Analisamos que fatores específicos e de mercado determinam o rácio de endividamento dessas empresas, comparando as previsões da teoria do tradeoff e da pecking order da estrutura de capital. Investigamos, igualmente, se existem diferenças significativas nos níveis de endividamento em função da ilha onde se localiza a sede da empresa, do período de vigência dos quadros comunitários de apoio da União Europeia e do setor de atividade da empresa. Paralelamente, procedemos a uma análise das empresas emergentes e das empresas que perderam relevância no ranking das 100 maiores empresas dos Açores. Da estimação de um modelo típico de endividamento das finanças empresariais resultou que existe uma relação estatística significativa entre a rentabilidade, a dimensão, as oportunidades de crescimento e a rotação do ativo e o rácio de endividamento, bem como da taxa de crescimento do PIB e da taxa de inflação e o rácio de endividamento. Os resultados sugerem que o endividamento depende da ilha e do setor de atividade onde se localiza a empresa, assim como do período de vigência dos quadros comunitários de apoio. Por fim, constatamos existir uma oscilação significativa na composição do ranking das 100 maiores empresas dos Açores ao longo das últimas três décadas.
- Caracterização e distribuição espacial da comunidade fitoplanctónica do banco submarino Condor (SE do Faial, Açores) : relação com os parâmetros oceanográficos adjacentesPublication . Botelho, Joana Vieira; Martins, Ana (Maria de Pinho Ferreira da Silva Fernandes); Gonçalves, Vitor Manuel da Costa; Prakya, Shree RamOs montes submarinos são montes subaquáticos que se erguem centenas ou milhares de metros a partir do fundo do mar. Estes não são apenas estruturas geológicas omnipresentes e fundamentais dos fundos submarinos como são também, ecossistemas importantes e exuberantes compostos por uma vida marinha abundante, fazendo destes ecossistemas importantes locais de pesca que detêm mais de 80 % das espécies comerciais em todo o mundo, atraindo para estes locais um alto interesse económico internacional. Os montes submarinos são estruturas geológicas comuns no arquipélago dos Açores (Atlântico nordeste). Em particular, o monte submarino Condor está situado, sensivelmente, a 10 milhas náuticas a sudoeste da ilha do Faial (Açores). Entre 2009 e 2011, vários cruzeiros oceanográficos foram realizados na região do Condor no âmbito do projeto científico internacional CONDOR (PT0040 cofinanciado pelo programa EEA Grants Financial Mechanism - Iceland, Liechtenstein and Norway). O principal objetivo deste projeto foi estabelecer uma estação de pesquisa multidisciplinar de longo prazo para aprofundar o conhecimento científico sobre montes submarinos. No presente trabalho, as comunidades fitoplanctónicas foram estudadas através de amostras recolhidas em dois cruzeiros oceanográficos realizados a bordo do N/I "Arquipélago" entre Março e Outubro de 2009. Os objetivos principais deste estudo foram identificar e caracterizar quantitativamente as comunidades fitoplanctónicas existentes na coluna de água e, também, inferir se existiam padrões sazonais/anuais tentando associá-los aos fatores ambientes subjacentes. Entre outras, foram recolhidas amostras de água em diferentes profundidades para análises de fitoplâncton e clorofila a utilizando um sistema de Rosette com CTD acoplado. As amostras de água foram analisadas e o fitoplâncton foi taxonomicamente identificado. Os resultados para 13 estações (das 20 executadas em cada cruzeiro) são aqui apresentados. Os resultados revelam a estratificação da coluna de água no Verão, associada a uma concentração máxima de oxigénio. É também durante esta época que a maior abundância de organismos fitoplanctónicos é encontrada sendo, os cocolitóforos o grupo de fitoplâncton mais abundante. A profundidade máxima da clorofila (DCM) foi encontrada aos cerca de 50 m de profundidade tanto no Verão como no Outono.