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- Educação, cidadania e ser em (in)segurança : contributos das práticas educativas e curriculares para a prevenção de acidentesPublication . Costa, Maria do Carmo; Medeiros, Emanuel OliveiraEste relatório tem como tema “Educação, Cidadania e Ser em (in)Segurança: Contributos das Práticas Educativas e Curriculares para a Prevenção de Acidentes” e pretende apresentar as experiências que a formanda realizou aquando dos estágios no Pré-escolar e no Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, numa perspectiva reflexiva, analítica e crítica. Sabendo que “Ninguém pode negar a importância da segurança – a todos os níveis. É essencial que as nossas crianças saibam identificar e adotar comportamentos e atitudes de segurança num mundo onde tudo é pensado para grandes” (Lídia Pires; 2006:206). Através das observações e das intervenções pedagógicas, a formanda procurou perceber os conhecimentos das crianças relativos ao tema em estudo, fazendo, em simultâneo, uma análise das suas atitudes e comportamentos, nas dinâmicas das práticas pedagógico-didáticas e intervenções educativas. Numa “cultura de prevenção”, educar para prevenir e ter como lema “Uma pessoa, um socorrista”, pressupõe grande investimento na formação de cada indivíduo no âmbito da educação para a cidadania e mais premente se torna a formação dos agentes educativos para que nos estabelecimentos de ensino, bem cedo, possam intervir, tendo em vista uma sociedade cumpridora das mais elementares normas de segurança, nos variados contextos em que a vida se insere. Na verdade, o termo Segurança na temática é amplo, complexo e abrangente, no entanto desenvolve-se naturalmente numa educação com, para e pela cidadania. Não se pode esquecer que muitas vidas poderão depender de comportamentos e atitudes corretas nessa área, o que confere a este tema uma grande importância para que nos preocupemos em incluí-lo na nossa formação, para melhor educar e responder adequadamente em situações de risco. Tal como se pode constatar nas duas escolas em que ocorreram as práticas pedagógicas que deram origem a este relatório a formação inicial e contínua acerca de segurança, dos que trabalham nelas parece ser inexistente, provocando nestes, grande insegurança e certa ansiedade quando questionados perante o que fazer em diferentes situações de risco.
- Perceções, atitudes e comportamentos da população angrense face à disponibilidade de água no concelhoPublication . Melo, João de Deus Meneses; Rodrigues, António Félix Flores; Silva, Emiliana Leonilde Diniz Gil SoaresEsta tese pretendeu conhecer as perceções que a população angrense tem sobre a qualidade e disponibilidade de água no seu concelho, dos usos que lhe são dados especialmente em possíveis situações de sua escassez e que se possam traduzir num eficiente controlo de desperdícios, aquando da sua utilização doméstica e agrícola. Essas perceções foram analisadas através de um inquérito. Neste estudo, foram inquiridas 113 pessoas que dispuseram-se a colaborar. Da análise das respostas sobressaem as seguintes percepções: 1) A população angrense atribui à escassez dos recursos hídricos na ilha a diminuição da precipitação; 2) Pensa que os serviços municipalizados deveriam “cuidar” mais ou melhorar o tratamento da água para consumo doméstico; 3) A grande maioria dos inquiridos não está disposta a pagar mais pelo acréscimo de uma melhoria da água para consumo, ou de outro modo, não está disposta a pagar um preço superior ao que já paga na atualidade; 4) Mais de metade dos angrenses inquiridos ingere água canalizada, aquela que é disponibilizada nas suas habitações; 5) Consideram que o duche é uma alternativa ao banho de imersão (para a maioria dos respondentes) como uma medida eficaz de poupança de água; 6) O problema mais apontado para o não uso de água engarrafada foi o aumento dos resíduos sólidos relacionados com esse comportamento. Foi feita uma comparação entre as respostas dos inquiridos, de forma a perceber se existiam relações causais ou explicações naturais que sustentassem coerentemente essas percepções. No que se refere à perceção do nível de consumo (quantidade de água utilizada pela população), é referido um gasto médio de 112,24 € mensais com água, luz e gás o que não afasta muito da realidade portuguesa, uma vez que os gastos mensais com esses bens são muito próximos (INE, 2012). Outro dos pontos abordados na tese relaciona-se com a percepção dos angrenses sobre os problemas de doenças/saúde pública que podem estar associados à má qualidade da água e as razões ou fatores que lhes atribuem. Pretendeu-se perceber neste trabalho se os angrenses têm a perceção de que o consumo de água engarrafada desencadeia outros problemas ambientais pelo facto do plástico das garrafas ser um dos produtos derivados do petróleo e, consequentemente, levar à produção de resíduos que necessitam de reciclagem. Essa percepção foi nítida. Também se considerou ser importante saber quais os diferentes meios que a população angrense tem para a captação ou uso de água para consumo (nascentes, furos, poços de maré, chafarizes, etc.) e recolha da água da chuva (cisternas, tanques agrícolas, entre outros) e qual o seu nível de auto-suficiência em casos de escassez de água. A percentagem de angrense que possuem sistemas de captação de água da chuva ou sistemas alternativos de abastecimento de água é ínfima, o que quer dizer que são extremamente vulneráveis da qualidade/quantidade da água do sistema de distribuição pública. Outro objetivo deste estudo é estratégias e as alterações climáticas. Este trabalho também contém uma explicação sumária do ciclo da água numa ilha vulcânica; uma caraterização dos usos e consumo sazonal de água no Concelho de Angra do Heroísmo; uma descrição mais pormenorizada das questões metodológicas (seleção da amostra, elaboração e validação do questionário); e finalmente, a apresentação dos resultados e conclusões.