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- Avaliação do potencial farmacológico de metabolitos secundários de Cystoseira abies-marinaPublication . Gouveia, Vera L. M.; Barreto, Maria do Carmo; Seca, Ana Maria LoureiroA pesquisa de Produtos Naturais com propriedades farmacológicas tem vindo a crescer, destacando-se a descoberta de moléculas vindas de organismos marinhos, que devido à sua considerável biodiversidade se reflecte em metabolitos secundários com estruturas únicas e com várias funcionalidades. Este trabalho surge no seguimento de uma investigação feita com algas do mar dos Açores, cujas actividades biológicas se mostraram promissoras. Nesta tese intitulada “Avaliação do potencial farmacológico de metabolitos secundários de Cystoseira abies-marina”, faz-se um estudo fitoquímico e determinam-se algumas actividades biológicas de compostos isolados. No capítulo I apresentam-se os objectivos e faz-se uma descrição das características da alga em estudo, bem como um pequeno resumo da literatura referente aos compostos isolados de algas do género Cystoseira. A elucidação estrutural dos cinco compostos isolados (o ácido benzóico, um composto natural já conhecido, o cystoazores A, o cystoazores B, o cystoazorona A e o cystoazorona B, meroditerpenos isolados pela primeira vez), e as actividades destes compostos (antitumoral, antioxidante, anticolinesterásica e anti-inflamatória) são apresentadas e discutidas no Capitulo II. Os resultados mostram que os compostos cystoazores A, cystoazores B e cystoazorona A apresentam actividade antitumoral, mas com baixa selectividade entre a linhagem tumoral HeLa e a linhagem não tumoral Vero usada como referência. Na actividade antioxidante, nenhum dos compostos testados apresentaram IC50 <500 μg/mL.. Os compostos mais activos como anticolinesterásicos foram o cystoazores A e B, apesar de não terem atingido 50% de inibição da enzima à concentração máxima testada (125 μg/mL). Quanto à actividade anti-inflamatória in vitro, o ácido benzóico e a cystoazorona B foram os únicos que inibiram ambas as formas da cicloxigenase (COX1 e COX2), comportando-se no entanto como pro-inflamatórios em relação à lipoxigenase 15-LOX. No capítulo III são apresentados os detalhes dos procedimentos experimentais utilizados neste trabalho de investigação.
- A matemática do cartão de cidadão IPublication . Teixeira, Ricardo Emanuel Cunha(...) Há mais de uma década, o estado português acrescentou um algarismo suplementar ao número do Bilhete de Identidade. O motivo dessa alteração não foi explicado ao cidadão comum. Se a isso juntarmos o facto de o algarismo aparecer destacado dentro de um quadrado, não é difícil perceber que essa alteração despertou muita curiosidade. Rapidamente surgiram alguns mitos, dos quais o mais comum afirma que esse algarismo representa o número de pessoas em Portugal que têm exatamente com o mesmo nome do portador do BI. Se prestarmos um pouco de atenção a esta afirmação, logo nos apercebermos que não pode ser verdadeira. Um dos motivos prende-se com o facto de o algarismo suplementar variar apenas entre 0 e 9. Por outro lado, é fácil encontrar exemplos de pessoas com nomes invulgares, cujo algarismo suplementar do BI é diferente de 0. Será, então, este algarismo atribuído ao acaso? O leitor que já possua Cartão de Cidadão poderá constatar que o algarismo suplementar do BI continua a marcar presença no novo documento: surge à frente do antigo número do BI, designado por número de identificação civil, imediatamente antes de duas letras. (...)