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- O desenvolvimento das expressões na escola : olhares de educadores e professores do 1.º CEBPublication . Melo, Ana Maria Miranda; Condessa, IsabelO presente Relatório de Estágio assume-se como um documento que visa descrever as práticas desenvolvidas no estágio, em contexto Pré-Escolar e em contexto do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Neste sentido, este refere as características em que os mesmos foram desenvolvidos, com a particularidade de serem guiados por um mesmo fio condutor, a abordagem à área das Expressões, transversal aos dois níveis de ensino, a fim de compararmos as divergências e semelhanças entre ambos. A escolha desta área atendeu ao facto de considerarmo-la uma área com potencial para o desenvolvimento e aprendizagens da criança, como também uma área esquecida e/ou posta de parte pelos profissionais de educação. Neste sentido, e enquanto futuros educadores e professores, desenvolvemos este Relatório de Estágio tendo por base a dicotomia potencialidades vs dificuldades, isto é, por um lado averiguar o potencial didático e pedagógico da área das Expressões, como também aferir o porquê de elas terem um lugar secundário. Como tal, recolhemos informações junto de Educadoras de Infância e Professoras do 1.º Ciclo, através da entrevista, relativas à implementação da área das Expressões, isto é, as suas potencialidades, dificuldades, características de desenvolvimento (como meio ou como fim), frequência, preferência pessoal, preferências das crianças, entre outros. Além disso, contámos com dados referentes à nossa prática, de forma a verificarmos se a implementação das Expressões tem as mesmas características quando desenvolvidas por estagiários, no nosso caso, ou por profissionais já com experiência. Consequentemente, recolhemos dados junto das crianças, de forma a confirmar as potencialidades destas áreas. Deste modo, pudemos averiguar que, realmente, as Expressões são áreas ricas pelo seu potencial, no entanto, e tal como prevíamos, apresentam dificuldades na sua implementação, alusivas à escola, à criança e ao próprio professor. Como tal, fazemos referência a dois possíveis desafios que podem vir a melhorar a qualidade de ensino das Expressões, sendo eles melhorar a formação contínua e (re)pensar a coadjuvação e cooperação entre professores. Temos a salientar, também, que todo este processo permitiu-nos perceber a realidade escolar para a qual pretendemos caminhar, rica em momentos de interações e aprendizagens. De uma forma geral, este Relatório de Estágio procura descrever, analisar e refletir situações de aprendizagem, com particular interesse no desenvolvimento da área das Expressões, espelhando experiências primordiais para esta nossa fase de crescimento académico, pessoal e profissional.
- Práticas de ensino do futuro educador/professor e aprendizagem cooperativaPublication . Fernandes, Alexandra Leite; Serpa, Margarida DamiãoO presente relatório de estágio retrata as situações vividas ao longo de dois semestres de práticas pedagógicas em dois contextos escolares diferentes, um a nível do pré-escolar realizado na escola de S. Pedro e outro a nível do 1.ºciclo, efetuado na escola de Santa Clara, onde desempenhamos funções de docência em ambos os contextos. No decorrer das intervenções, foram concebidas diversas atividades que visaram a promoção de aprendizagens significativas em diferentes domínios, interações, mas foi dada ênfase às experiências de cooperação e colaboração entre as crianças/alunos preconizando, assim, uma metodologia de ensino centrada na Aprendizagem Cooperativa. Tivemos como objetivos, observar, o comportamento das crianças e os seus efeitos aquando da realização de atividades cooperativas e colaborativas. Para o estudo da cooperação entre alunos, recorreu-se à observação (participante e não participante) que possibilitou a recolha dos dados para verificarmos se as crianças do pré-escolar e os alunos do 1ºciclo revelavam atitudes de cooperação, em especial em atividades concebidas para o efeito. Evidenciamos, assim, que alguns alunos não conseguiam trabalhar cooperativamente, não criando nenhum tipo de estratégias de cooperação mesmo após terem sido dadas sugestões. Contrapondo, constatámos que a maioria das crianças, efetivamente, utilizava estratégias de cooperação, quer por modelagem, quer pelas instruções, mas recorriam a estratégias que visassem alcançar os objetivos propostos. Dos dados recolhidos, apurámos que o trabalho cooperativo não é algo que se constrói logo e já, é algo que se vai construindo, necessitando de repetidamente ser promovido. Neste sentido, concluímos que a nossa intervenção abriu caminho para as práticas cooperativas nas crianças, visto ter-lhes proporcionado momentos de interação, reciprocidade, interajuda e colaboração que instigaram ao exercício de atitudes de cooperação, onde aprender com o outro (de “mãos dadas”) também é produtivo e eficaz.
- Precariedade laboral, reflexões teóricas e dados empíricosPublication . Diogo, FernandoQuando se fala de precariedade, fala-se de uma categoria semântica que encobre um significativo conjunto de processos sociais mais ou menos relacionados. Maryse Bresson, no seu livro Sociologia da Precariedade, elenca quatro sentidos.
- O trabalho experimental nas aulas de Física e Química : concepções e práticas dos professores nas escolas secundárias de São Miguel - AçoresPublication . Rebuge, José António Guedes; Gomes, CarlosA presente investigação focou-se nas concepções e práticas pedagógicas dos professores da disciplina de Física e Química relativamente ao trabalho experimental desenvolvido na sala de aula, ao nível do Ensino Secundário. Com esta investigação pretendeu-se: fazer o levantamento e analisar as concepções dos professores quanto às várias formas que o trabalho experimental pode assumir; caracterizar as práticas pedagógicas a nível das actividades experimentais desenvolvidas; identificar as principais dificuldades associadas à preparação/implementação das mesmas; propor algumas medidas para a melhoria do trabalho experimental/laboratorial nas escolas. Optou-se por utilizar uma metodologia de investigação qualitativa, por parecer a mais apropriada para a consecução dos objectivos enunciados. O trabalho de campo envolveu professores, de sete escolas secundárias da Ilha de São Miguel, que leccionaram ou que leccionam actualmente (ano lectivo 2009/2010) os novos programas dos 10º e 11º anos nas disciplinas de Física e Química A. Para a recolha dos dados, elaborou-se um inquérito. Relativamente ao trabalho experimental desenvolvido nas escolas, verificou-se que se encontra bastante associado ao ensino por transmissão e tem como principal objectivo a aplicação prática da teoria previamente leccionada. O tipo de trabalho experimental desenvolvido pelos alunos baseia-se maioritariamente na utilização de um protocolo que é fornecido pelo professor ou pelo manual escolar adoptado. Esta conclusão pode evidenciar que poucas actividades experimentais realizadas nas escolas de São Miguel cumprem o que é preconizado no novo programa da disciplina relativamente à necessidade de os alunos se envolverem no processo de planificação das actividades de forma activa. Entre outros resultados obtidos, verificou-se que as principais dificuldades sentidas na preparação/execução das actividades estão essencialmente associadas à falta de equipamentos laboratoriais/materiais nas escolas, à grande extensão do programa e ao elevado número de alunos por turma. Entre outros aspectos, recomenda-se a implementação de um plano de acção regional, orientado para a melhoria do trabalho experimental desenvolvido nas escolas, que estimule o desenvolvimento e a aplicação do trabalho experimental de índole investigativo nas escolas. Para isso, é importante investir na formação dos professores, na aquisição de materiais/equipamentos de laboratório e proporcionar condições adequadas nas escolas para a sua concretização.