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- A expressão e educação físico-motora como instrumento didáctico-pedagógico no desenvolvimento de aprendizagens significativas no pré-escolar e no 1º cicloPublication . Pacheco, Flávio Miguel da Ponte; Serpa, Margarida Damião; Condessa, IsabelO processo de aprender a ensinar implica a passagem por diversas fases. O estágio pedagógico, fase crucial do processo de formação inicial, permite ao formando aprofundar o contacto com a realidade educativa transitando do papel de aluno para o de professor. Ao transformar-se em educador/professor é evidenciada a realidade interactiva de uma acção, para a qual concorrem saberes e competências complexas de carácter multidimensional. O presente relatório visa analisar e reflectir sobre os estágios realizados no pré-escolar e no 1ºCiclo do Ensino Básico, mais concretamente sobre a intencionalidade do processo educativo, representada nas suas diversas etapas: observação, planificação, avaliações, execução, reflexão e comunicação. Partindo do pressuposto que a actividade lúdica da criança é uma via natural de processar a educação, optou-se por realizar um aprofundamento de estudo no âmbito da Expressão e Educação Físico-Motora como instrumento didáctico-pedagógico no desenvolvimento de aprendizagens significativas no Pré- Escolar e no 1º Ciclo, utilizando preferencialmente os jogos de movimento de carácter interdisciplinar, realizados no decorrer dos estágios e tendo como base as observações realizadas (antes, durante e após da sua implementação). Sendo os contextos das práticas educativas ricos em diversidade de situações de ensino-aprendizagem, entendeu-se ainda por bem reflectir sobre diferentes actividades lúdicas relacionadas com outras áreas e domínios do conhecimento.
- A aquisição da leitura e da escrita na transição do pré-escolar para o 1º ciclo do ensino básicoPublication . Barcelos, Tânia do Couto Nogueira; Santos, Ana IsabelO presente relatório de estágio teve como objectivo primordial aprofundar e compreender o processo de transição em relação à aquisição da leitura e da escrita, no sentido de progressivamente construir uma prática pedagógica de qualidade, que respeite as necessidades e interesses das crianças neste domínio. Este aprofundar de conhecimentos passou, numa primeira fase, pela recolha de informação junto das crianças acerca dos diferentes contextos de intervenção, junto das docentes do pré-escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico no sentido de analisar a forma como o processo é perspectivado. Nesta fase foi, ainda efectuada recolha bibliografia relacionada com o tema. Numa segunda fase, as informações recolhidas, assim como a perspectiva pessoal construída, foram transpostas para ambos os estágios no âmbito das disciplinas de Prática Educativa Supervisionada I e II. No decorrer do estágio foi feito um esforço constante de adequação da prática pedagógica com toda a informação recolhida numa perspectiva de constante aperfeiçoamento. Assim, quer ao nível da educação pré-escolar, quer do 1º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico, foram privilegiadas estratégias de intervenção que procuram, em todo o momento, desenvolver os aspectos conceptuais, figurativos e funcionais da linguagem escrita, destacando-se, ao longo da apresentação do trabalho efectuado, estratégias de abordagem à linguagem oral, à escrita e à leitura. Os resultados da intervenção permitem afirmar que, relativamente às crianças foi possível notar uma evolução em relação às questões de leitura e escrita, nomeadamente no gosto e interesse pela leitura e pela escrita, assim como, no desenvolvimento das suas atitudes positivas fase ao ensino da leitura e da escrita. Por outro lado, relativamente às estratégias de intervenção implementadas, a concepção e concretização de estratégias orientadas para a utilização funcional e significativa da escrita, em ambos os contextos de intervenção, parece ter-se revelado uma opção válida, uma vez que se mostraram mais próximas das formas de pensar das crianças, constituindo-se como elo de ligação entre os dois níveis de ensino. Ao longo de todo o percurso e no seu término foram surgindo novas questões que poderão cada vez mais levar ao caminho que permita aperfeiçoar e facilitar o processo de transição das crianças, mais concretamente a nível da aquisição da leitura e da escrita.
- Implementação do Sistema de Gestão Ambiental e do Sistema de Saúde e Segurança no trabalho ao nível das grandes empresas da Região Autónoma dos AçoresPublication . Mendonça, Cristina da Luz Sousa; Silva, Luís Filipe DiasA implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e Sistema de Gestão de Segurança, Saúde no Trabalho (SGSST) ao nível das grandes Empresas da RAA vão ao encontro da preocupação com o ambiente e a SST, ou seja, da prevenção da poluição e da sinistralidade laboral e de doenças profissionais. As Empresas, independentemente do sector de actividade, dimensão ou local, podem implementar, voluntariamente, o SGA e/ou o SGSST. Estes sistemas ao serem certificados garantem a conformidade com os requisitos da NP EN ISO 14001:2004 para o SGA e as OHSAS 18001:2008 e ou a NP 4397:2008 para o SGSST. As 100 Maiores Empresas representam os variados sectores de actividade dos Açores e da economia açoriana, tendo como base os maiores volumes de negócio obtidos no ano 2009. Com base num questionário enviado às 100 Maiores Empresas, foi possível obter uma percentagem de resposta de 45%. As empresas possuem técnicos qualificados e departamento próprios responsáveis por cada uma das áreas, 51% para o ambiente e 49% para a SST. Dos pilares adjacentes a cada sistema, quer do SGA e do SGSST, as Empresas consideram dos 3 pilares associados o mais importante é o cumprimento dos requisitos legais e outros da área. Nomeadamente, na área da SST, a Lei 209/2009 de 10 de Setembro e na área do Ambiente, a Lei 11/1987 de 7 de Abril. Nas 100 Maiores Empresas, 42% das mesmas possuem um SGA implementado e 48% com o SGSST implementado, destes 20% e 23%, respectivamente possuem os sistemas certificados por entidades competentes para o efeito. Considerando o número total de empresas nos Açores em cerca de 6.233 (dados de 2009), e o número de empresas certificadas na região nas duas áreas, nomeadamente, 11 para a ISO 14001 e 10 para a OHSAS 18001, o que corresponde a 0,18 e 0,16% das empresas da região, respectivamente, verifica-se que entre a amostra estudada, relativa às 100 Maiores Empresas dos Açores, a percentagem de empresas certificadas é muito superior. A maior vantagem referida nas empresas que possuem o SGA e o SGSST implementando, é o “cumprimento legal”. A principal razão associada à não implementação das SGA E SGSST é o “custo associado com 63% para o SGA e para 50% para o SGSST. A formação e learning disponibilizada pretendeu dar a conhecer os requisitos da NP EN ISO 14001:2004 e a OHSAS 18001:2007/NP 4397:2008 e sensibilizar os representantes das empresas para quais as vantagens dos sistemas. Com uma adesão de 7%, é possível referir que, após sensibilização, 50% empresas que realizaram a formação pretendem implementar o SGA e o SGSST. Concluiu-se, que as normas de SST são as menos conhecidas/entendidas pelas Empresas, em comparação com a NP 14001. Após a formação realizada, os participantes consideram ter aumentado o seu conhecimento acercas dos referenciais normativos e perspectivam a sua futura implementação a curto ou médio prazo.
- Currículo, práticas educativas e diferenciação pedagógica no pré-escolar e no 1º cicloPublication . Melo, Luísa Carla Leite Raposo e; Serpa, Margarida DamiãoEste relatório de estágio reflecte a experiência vivenciada pela formanda em dois diferentes contextos escolares: pré-escolar e 1.º ciclo. Desempenhando funções de docência, a mesma teve a possibilidade de verificar que aprendizagens as crianças conseguiam fazer no âmbito de desenvolvimento de competências, e se adoptando uma metodologia baseada num ensino diferenciado facilitava, por sua vez, a aprendizagem. Recorrendo a instrumentos de recolha de dados (observação participada e participante) a formanda pude apurar algumas inferências quanto às características das crianças assim como aos seus ritmos de aprendizagem. Desta forma, foram concebidas, com maior exactidão, estratégias de ensino/aprendizagem mais adequadas ao grupo alvo. Após o termo dos trabalhos, pôde-se concluir que os domínios predominantes no desenvolvimento de competências, tanto na educação pré-escolar como 1º ciclo, foram o cognitivo, a atitude, o psicomotor e o artístico. Destas dimensões, o mais vezes desenvolvido, em ambos contextos de estágio, acabou por ser o cognitivo, o que se traduz na capacidade das crianças quanto, por exemplo, à apropriação de conceitos e conhecimentos, ao uso da linguagem correctamente, à resolução de situações problemáticas, à selecção e organização de informação, entre outras. Considerando as crianças como indivíduos cujas características são diferentes e, por conseguinte, aprenderem de maneira diferente, um ensino diferenciado permite atender às suas especificidades. Recorreu-se, assim, à diferenciação de conteúdos e actividades, oferecendo às crianças a possibilidade de explorar diversas vias de aprendizagem. Usando o seu poder de autonomia, a criança escolheu a actividade ou o conteúdo com que mais se identificava, ou melhor, que preferia. Conclui-se, pelos resultados visíveis na sala de aula, que a aplicação de uma metodologia que considere a criança e atenda às suas preferências, produz efeitos mais positivos, ou seja, a criança aprende mais em prol de uma pedagogia diferenciada.
- Caracterização de comunidades planctónicas no Banco Submarino Condor (sudoeste da ilha do Faial, Açores) : associação dos principais padrões de distribuição com factores ambientais subjacentesPublication . Santos, Mariana Santinho Vieira dos; Martins, Ana (Maria de Pinho Ferreira da Silva Fernandes); Lambardi, PaoloOs ecossistemas de bancos submarinos são considerados de elevada importância uma vez que contém elevada biodiversidade marinha, tendo assim um elevado interesse económico. Este trabalho teve como local de estudo o banco submarino Condor, que se localiza sensivelmente a 10 milhas náuticas a Sudoeste da ilha do Faial. Foram objectivos principais deste estudo caracterizar qualitativamente e quantitativamente as comunidades planctónicas e determinar as suas variações no tempo e no espaço, bem como associar os respectivos padrões de distribuição aos factores físicos e ambientais envolventes. Para esse efeito foram realizados no âmbito do projecto CONDOR (PT0040 co-financiado pelo programa EEA Grants Financial Mechanism - Iceland, Liechtenstein and Norway) sete cruzeiros oceanográficos a bordo do N/I “Arquipélago” entre Março de 2009 e Março de 2010. Recolheram-se um total de 103 amostras de água para análise fitoplanctónica e 110 amostras para determinar a concentração de clorofila a. Obtiveram-se simultaneamente dados de CTD e foi recolhido um total de 59 amostras de zooplâncton. Com o processamento de algumas das respectivas amostras em laboratório, identificaram-se em termos taxonómicos, o fitoplâncton e zooplâncton, bem como, foram estimadas as abundâncias e as biomassas de zooplâncton. O presente trabalho concerne apenas a 7 estações de amostragem biológica/caracterização físico/química da água (versus um total de cerca de 20 estações de amostragem realizados em cada um dos cruzeiros). Os resultados obtidos pelos perfis de CTD revelaram uma coluna de água estratificada no Verão e bastante misturada no Inverno/Primavera, bem como um máximo de oxigénio também em Julho e não em Março como seria de esperar. Os resultados também mostram forte variação sazonal das comunidades em estudo, com maiores abundâncias planctónicas a ocorrer nos meses de Março (Inverno/Primavera) e menores em Novembro (Outono). Igualmente, constataram-se diferenças significativas ao nível da diversidade e abundância de plâncton dentro e entre as estações do ano estudadas. Verificou-se uma relação directa entre a profundidade da DCM e a profundidade onde se registou maior diversidade e abundância fitoplanctónica, ocorrendo esta sensivelmente aos 75 m no Verão e aos 25 m no Inverno/Primavera. A biomassa máxima de zooplâncton foi registada em Março durante a noite (57,47 mg.m-3) e a mínima em Junho durante a noite (2,98 mg.m-3). Foi igualmente em Março, o mês com maiores valores de abundância e onde se registou a menor diversidade taxonómica de zooplâncton, com um total de 95% de copépodes. Este estudo forneceu pela primeira vez informação acerca das comunidades planctónicas no banco submarino Condor, assim como demonstrou que a realização de estudos multidisciplinares e contínuos são de elevada importância para se poder realizar uma boa avaliação/interpretação da relação entre os processos biológicos e oceanográficos.