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- Associativismo, participação e consciência ambientalPublication . Braga, Teófilo José Soares de; Palos, Ana Cristina Pires; Borges, Paulo Alexandre VieiraEste trabalho tem por objectivo principal tentar compreender melhor a participação social e política, as atitudes e os comportamentos ambientais de dois grupos de açorianos, os que pertencem e os que não são membros de uma OEA Organização Ambiental, Ecologista ou Associação de Protecção de Animais e do Património. Para a sua concretização, foi elaborado um inquérito por questionário constituído por três partes: na primeira, procurou-se conhecer melhor a participação política e social, na segunda, as atitudes e práticas ambientais e, na terceira, as características sócio-demográficas e os posicionamentos sociais. O questionário foi respondido por 113 membros de uma OEA e 117 não membros. Em geral, verificou-se que a pertença ou não a uma OEA é um factor diferenciador da participação cívica, das atitudes e dos comportamentos dos cidadãos, isto é, a pertença a uma OEA está relacionada com uma maior participação e com atitudes e comportamentos pro-ambientais. Para ambos os grupos, membros e não membros de uma OEA, as razões para a não participação política e social dos portugueses foram as mesmas: em primeiro lugar está a “ausência de cultura cívica”, em segundo “debilidades do sistema político”, em terceiro “ausência de formação/informação” e em último lugar a categoria “disponibilidade pessoal”. No que diz respeito ao voluntariado ambiental a principal razão apontada para ser voluntário foi a auto-realização, a segunda, o impacto social, a terceira a solidariedade e em último lugar as experiências grupais. Sempre que há relações estatisticamente significativas entre as atitudes e as práticas ambientais e as variáveis sócio-demográficas, de uma maneira geral, os respondentes que têm idade igual ou superior a 30 anos, os homens, os casados ou que vivem em união de facto, os que têm como grau de escolaridade o ensino superior, os que exercem a profissão a tempo inteiro e os que trabalham 45 e mais horas, os que têm uma profissão ligada ao ensino, os posicionados do centro esquerda à extrema esquerda e os que não seguem nenhuma religião são os que mais participam na vida social e política e os que mais apresentam atitudes e comportamentos pro-ambientais.