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- Actividade antioxidante de diferentes hortofrutícolas da ilha TerceiraPublication . Dias, Cátia Alexandra Mendes; Silveira, Maria da GraçaOs efeitos protectores dos produtos naturais, como frutas e vegetais, na saúde estão na sua maioria relacionados com os compostos fenólicos e antioxidantes (Chun et al., 2005). Neste sentido, foi-se determinar a actividade antioxidante de diferentes variedades de batata-doce, inhame, banana e maçã da ilha Terceira. Uma vez que tanto a batata-doce como o inhame não são consumidos crus, testou-se o efeito que os diferentes tratamentos térmicos tinham na actividade antioxidante avaliada pela regeneração da peroxidase (HPR), expressa em % da sua inibição. Verificou-se que processamento térmico da batata-doce aumentou a sua actividade antioxidante sendo esta tanto maior se a batata fosse cozida com casca. Ao contrário, o tratamento térmico não afectou a actividade antioxidante do inhame, no entanto a sua idade no momento da colheita afectou claramente a actividade antioxidante, tendo-se verificado que quanto mais tempo deixado na terra maior seria esta actividade. A actividade antioxidante exibida tanto pela batata-doce como pelo inhame não se relacionara com a cor da polpa. Na banana testou-se a actividade antioxidantes em três estados de maturação (verde, intermédia e madura), tendo-se observado maior actividade antioxidante no estado verde, seguido surpreendentemente do maduro e só depois pelo intermédio. Foi-se avaliar qual a influência que os polifenóis poderiam ter na actividade antioxidante, tendo-se determinado os polifenóis totais e livres pelo método Folin-Ciocalteau e os flavonóides pelo método DMACA. Verificou-se que as bananas verdes apresentaram as concentrações mais elevadas, as quais diminuíram ao longo do processo de maturação, excepto no caso dos polifenóis livres que praticamente não sofreram alteração. A maçã foi das quatro espécies analisadas a que apresentou maior actividade antioxidante, tendo-se verificado que a casca não afectou esta actividade. No entanto, os polifenóis totais e livres foram significativamente (α=0.05) maiores nas amostras em que a casca foi analisada em conjunto com a polpa, ao contrário os flavonóides não apresentaram diferenças. A partir dos resultados obtidos no presente trabalho podemos concluir que as variedades de produtos hortofrutícolas da ilha Terceira tem a capacidade de prevenir ou minimizar os danos provocados pelas espécies reactivas do oxigénio pelo que são candidatos muito interessantes a nutracêuticos. Além disso, consideramos que os resultados obtidos no presente trabalho poderão ser úteis na definição das estratégias adoptadas para o melhoramento e selecção das culturas açorianas.