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- Coordenador de Núcleo e Coordenador de Departamento do Primeiro Ciclo do Ensino Básico : desafios, constrangimentos e dinâmicasPublication . Melo, Maria de Fátima Miranda; Mira Leal, SusanaO Coordenador de Núcleo é uma figura com uma presença muito marcante na Escola, quer pela posição que, enquanto gestor intermédio, ocupa na sua organização, quer pelo manancial de funções e papéis que desempenha. Recentemente, surgiu a figura do Coordenador de Departamento do 1.º ciclo, com a qual passou a lidar no seu quotidiano escolar. Com a nossa investigação procurámos perceber o papel destes dois órgãos para a escola, atendendo às funções e práticas que desenvolvem, assim como às relações que estabelecem entre si. Esta investigação procurou, assim, compreender estes dois órgãos na dupla dimensão de gestores escolares e supervisores pedagógicos, atendendo, para tal, às representações dos docentes e daqueles que desempenham estes cargos. O estudo combinou uma metodologia de investigação de natureza qualitativa e quantitativa: uma entrevista aos Coordenadores de Núcleo e Coordenadores de Departamento do 1.º Ciclo do Ensino Básico e um inquérito por questionário aos professores deste nível de ensino, de quatro Escolas Básicas Integradas do Concelho de Ponta Delgada. Apoiámos o nosso enquadramento teórico nos diversos quadros normativos que regulam a evolução do funcionamento daquelas estruturas de gestão intermédia e em algumas das concepções teóricas nas áreas da gestão intermédia e da supervisão pedagógica, a partir das quais elaborámos um conjunto de questões e objectivos, que nortearam a nossa investigação. Dos resultados da nossa investigação foi possível perceber que estas duas figuras são construídas com enfoques diversos: o Coordenador de Núcleo como gestor e o Coordenador de Departamento como supervisor. Contudo, a actividade que desenvolvem é mais diversificada e leva à construção de ambos como supervisores da prática educativa. Esta actividade, reconhecida por professores e coordenadores como essencial para a melhoria da qualidade da escola e do ensino, não recebe, todavia, as condições necessárias para ser desenvolvida em pleno. Como tal, a evolução destas duas figuras e a sua relevância no seio da escola, está intimamente ligada à construção de uma articulação e colaboração entre ambos os Coordenadores, com vista ao desenvolvimento adequado de uma necessária actividade supervisiva, a que assistimos já em esboço na realidade escolar.