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- O ambiente no mundo das letras para crianças.Publication . Tavares, Cláudia Emanuela Vieira; Rodrigues, António Félix Flores; Silva, Maria Madalena Marcos Carlos Teixeira daIniciou-se o presente estudo assumindo que as crianças são capazes de construir e reconstruir pensamentos e concepções que as ajudam a compreender o mundo. Deste modo, enquanto educadores, e considerando a Educação Ambiental como uma área prioritária, torna-se importante conhecer as concepções e experiências que as crianças possuem acerca do ambiente, de forma a auxiliá-las na compreensão do mundo e no desenvolvimento de uma consciência ecológica. Partindo do pressuposto de que o fantástico e o imaginário estão propostos no quotidiano da criança, considerou-se importante conhecer as potencialidades da Literatura Infantil enquanto estratégia de promoção de Educação Ambiental. Com efeito, este estudo procurou analisar em que medida a poesia e o conto infantil poderão permitir o desenvolvimento de valores e atitudes ecológicas e o conhecimento das temáticas ambientais. Para a implementação desta investigação, recorreu-se a um estudo de caso, utilizando-se uma amostra não aleatória, constituída por quatro turmas do 4º ano de escolaridade do 1º Ciclo do Ensino Básico. A recolha de dados contemplou um conjunto de actividades, nomeadamente a produção escrita de um texto, a realização de jogos e a audição de um poema e de um conto. Após a realização destas actividades, à excepção da produção escrita, foi aplicado um questionário aos alunos como método de recolha de dados e, ainda, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas às crianças. Os resultados obtidos permitem inferir que a Literatura infantil exerce alguma influência nas concepções dos alunos, mesmo que tal se verifique apenas naquele exacto momento. Para além disso, verifica-se que a Educação Ambiental que tem vindo a ser desenvolvida, no contexto social onde se inserem as crianças do estudo, sobrevaloriza algumas temáticas, em detrimento de outras.
- Contributo para o estudo parasitário do pescado selvagem da costa Atlântica : o caso da Sarda e do Carapau.Publication . Ângelo, Ângela Clarisse Figueiredo Pinto; Conceição, Maria Antónia Pereira daEste trabalho teve como objectivo a avaliação parasitária de duas espécies de peixes de grande importância comercial em Portugal, o carapau (Trachurus trachurus, famíla Carangidae) e a sarda (Scomber scombrus, família Escombridae). Para tal, com origem na lota da Figueira – da – Foz, no período compreendido entre 25 de Fevereiro a 24 de Junho de 2009, examinou-se um total de 38 exemplares, sendo 20 carapaus e 18 sardas. Procedeu-se à necrópsia parasitária destes, que incidiu sobre a pele, opérculos, brânquias e cavidade abdominal. Foram colhidos 1255 parasitas pertencentes a 6 grupos taxonómicos : conoidasídeos, tremátodos monogenéticos e digenéticos, acantocéfalos, nemátodos e crustáceos. Em ambas as espécies, T. trachurus (n=20) e em S. Scombrus (n=18) a prevalência parasitária foi de 100%. Quanto aos taxa mais presentes, constatou-se que no carapau, os nemátodos representaram 100% de prevalência, com uma intensidade parasitária média de 39.7 parasitas, sendo que na sarda, 72.2% estavam parasitadas, com uma intensidade parasitária de 15.8 parasitas. Os conoidasídeos estavam presentes em ambas as espécies de pescado, 85% dos exemplares de carapau e, 94.4% no caso da sarda. Este estudo deu um contributo para o conhecimento dos parasitas e da carga parasitária em T. trachurus e S. scombrus, sendo de realçar a presença de anisakídeos sob a forma larvar com importância em saúde pública.