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- Práticas e vivências de formação contínua no 1º Ciclo do Ensino Básico : o caso do Programa Nacional de Ensino do Português (PNEP)Publication . Raposo, Alexandrina; Mira Leal, SusanaA expansão e institucionalização da formação contínua de professores são realidades recentes em Portugal. Todavia, a sua afirmação é crescente, quer por força das continuamente renovadas exigências sociais, culturais e tecnológicas, de âmbito nacional e internacional, quer pela necessidade de mobilizar e preparar os professores para o desenvolvimento das reformas educativas ou curriculares empreendidas, quer ainda pela urgência de mudança nas práticas pedagógicas. Este estudo tomou como objecto o Programa Nacional de Ensino do Português (PNEP) procurando compreender as representações de formandos, formadores e coordenador da formação no distrito de Viana do Castelo, relativamente à implementação, desenvolvimento e impacto formativo do programa. O estudo decorreu durante o ano lectivo de 2009/2010 e combinou metodologias de natureza quantitativa e qualitativa. Foram realizadas entrevistas a seis formadoras residentes e à coordenadora do programa no distrito de Viana do Castelo e inquéritos por questionário a cento e vinte e nove professores em formação naquele distrito entre os anos lectivos de 2007/2008 e 2009/2010. As conclusões da investigação indicam que o modelo de formação em contexto desenvolvido no âmbito do PNEP merece assentimento e adesão. A sua centralização na escola, nos professores, nas práticas e necessidades daqueles; a interacção que estabelece entre as práticas dos docentes e os novos conceitos e metodologias; o facto de assentar no acompanhamento e supervisão continuados da acção dos professores e de promover a reflexão sobre as práticas e a sua efectiva transformação constituem os principais aspectos destacados e valorizados pelos inquiridos. Ainda assim, de acordo com os dados recolhidos, o modelo carece de ajustamentos nomeadamente no que respeita i) à carga horária de algumas componentes; ii) ao horário de funcionamento da formação; iii) ao facto de não haver dispensa da componente não lectiva para os formandos frequentarem a formação; iv) à necessidade de uma melhor articulação/interacção entre as escolas/agrupamentos e a ESE responsável pela formação e v) à simplificação dos processos de avaliação dos formandos.