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- O Arcebispado de Goa no tempo de D. António Taveira da Neiva Brum da Silveira (1750-1775) : e alguns elementos para o seu estudoPublication . Lopes, Maria de Jesus Mártires“Elevado à dignidade de Igreja Metropolitana e Primaz das Índias em 1577, o arcebispado de Goa abrangeu vastos territórios, que se estenderam desde o Cabo da Boa Esperança até à China. No decorrer dos tempos, para além da jurisdição ordinária sobre a costa ocidental do Indostão, teve vários bispados sufragâneos e, em certas ocasiões, também superintendeu extraordinariamente em domínios mais ou menos longínquos. Em território português, o arcebispado de Goa estendia-se por cinco circunscrições: ilhas de Goa (incluindo as Novas Conquistas), Bardês, Salsete, Damão e Diu. […]”
- Missões do interior em Portugal na Época Moderna : agentes, métodos, resultadosPublication . Santos, Eugénio dos“Nesta lição-síntese abordarei – e aqui o termo abordagem tem um sentido rigoroso – algumas das principais questões que se põem ao estudioso que se debruça sobre as missões do interior da Época Moderna, ou seja, cronologicamente, entre meados do séc. XVI e 1834. […]”
- Dois universos ontológicosPublication . Enes, José“A elaboração do pensamento ontológico realiza-se através de um processo noético e linguístico, substancialmente idêntico ao das obras científicas e literárias. Já desde a intuição aporética a sua formação lógico-linguística faz-se através da metáfora, do modelo e do exemplo, hauridos em áreas experiencialmente conhecidas pelo pensador. Esta áreas podem encontrar-se ao nível do conhecimento empírico vulgar ou podem pertencer a domínios científicos ou tecnológicos que por sua vez processaram a primeira transferência de sentido. […]”
- Breve notícia acerca do romance do «Cativo de Argel»Publication . Ferré, Perre“Em Novembro de 1982, enquanto pesquisava na Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada a documentação pertencente a Teófilo Braga, a fim de concluir o estudo das fontes do Romanceiro Geral Portuguez, encontrei na caixa 16 um fólio manuscrito do século XIX, de pequenas dimensões (15x20,5 cm), dobrado ao meio, escrito em letra inglesa. Tratava-se de um famoso texto impresso por Braga no seu Romanceiro Geral colligido da tradição em 1867, entre as páginas 113 e 115. O especial relevo adquirido por esta versão deve-se a que figura, na primeira e segunda edições deste Romanceiro, como sendo uma «lição manuscripta do século XVII», o que o tornava um verdadeira peça arqueológica do romanceiro tradicional moderno. […]”
- Vitorino Nemésio, autor de uma «art poétique»Publication . Vilhena, Maria da Conceição“[…]. Também Vitorino Nemésio manifestou um certo gosto pela composição de «artes poéticas». Em La Voyelle Promise, V. N. está tão preocupado com a remodelação da sua poesia, que muitos dos seus poemas se transformaram numa metalinguagem. É o caso de Credo, De l’impuissance poétique, de Le souterrain de l’apparence; e o sétimo poema tem mesmo o título de Art Poétique. É este poema que nos propomos analisar, dando dele uma leitura possível, entre outras, pela decifração dos símbolos que contém, e assim fazermos ressaltar o esforço de modernidade que o poeta realiza, ao instalar-se em França, treze anos após a publicação da Nave Etérea. […]”
- O pai de Venâncio, a «loucura insular» e uma simbólica animal em Vitorino NemésioPublication . Gouveia, Maria Margarida Maia“[…]. «Homem que transporta uma ilha…», como o definiu Ortega y Gasset, Nemésio povoa toda a sua obra de vivências insulares, assimiladas e conservadas na sua memória – e imprime-lhes valor simbólico. O que dá valor cultural a essas vivências insulares é o facto de o próprio Nemésio lhes dar expressão: lírica, romanesca, ensaística, simbólica mesmo. Os elementos da condição humana insular – climáticos, humanos, sociais, etc. – são como que personagens da sua obra, construindo um universo próprio, um modus vivendi, em casos extremos ou casos-limite da própria «loucura insular». […]”
- A expansão portuguesa e a descoberta das civilizações orientaisPublication . Carreira, José Nunes“Reconhece-se facilmente que «os livros de viagens do nosso Renascimento contêm uma matéria histórica do mais alto valor». Eles são «uma fonte para o melhor conhecimento das terras estranhas e confirmam aptidão do homem português do século XVI – herdeiro dos navegantes e exploradores da época áurea dos Descobrimentos – para compreender o sentido histórico de outras civilizações e integrar-se na sua vida quotidiana». No pano de fundo dos esforços pioneiros de outros viajantes e exploradores europeus dos séculos XV-XVII, resta perguntar se nas «outras civilizações» podemos de algum modo incluir as pré-clássicas do Egipto, da Síria – Palestina, da Arábia e Etiópia, da Mesopotâmia e da Pérsia… e se as «viagens do nosso Renascimento» não preparam remotamente o que S. Moscati, classifica de «Renascimento oriental», ou seja «a transformação profunda que, de alguns anos para cá, se manifesta nos nossos conhecimentos do mundo oriental antigo». […]”
- De mãos dadas com Ishmael para a leituraPublication . Batista, Adelaide“[…]. Leitura não é, tão pouco, compreender ou procurar o sentido do texto. Sendo a literatura criação, isto é, algo a buscar-se, a constituir-se, ela não contém sentido; há, sim nela, um vir-a-ser-sentido que, em potência e em correlação com outros momentos e lugares do texto, irrompe, qual vulcão, no momento de diálogo com o leitor. Contra o perigo de uma leitura feita nestes moldes adverte-nos a figura de Acab que, ao contrário de Ishmael, portador de uma tendência nitidamente unívoca e monomaníaca, acaba por ver na Baleia – objecto de leitura – o fantasma do seu próprio espírito, fantasma que o arrastará inevitavelmente à morte. Mas que é então a leitura? […]”
- O Barão : uma narrativa líricaPublication . Goulart, Rosa Maria Batista“Ler (reler) O Barão, de Branquinho da Fonseca, sempre foi para nós um percurso de enebriamento (e de espanto, ao primeiro contacto) que nos obriga, forçosamente, a levar essa leitura ao fim de uma assentada. Talvez porque o texto tem um certo poder encantatório que muito deve a uma atitude lírica aí evidenciada, tanto mais surpreendente quanto a sua emergência de um contexto grotesco que a torna imprevisível. […]”
- Contribuição para o estudo da luminária popular açoriana (Pico, S. Jorge, Faial e Terceira)Publication . Martins, Rui de Sousa“[…]. Utensílio indispensável na casa rural portuguesa, a candeia extinguiu-se, desaparecendo quase sem ninguém dar por isso. Venceu a noite, mas não resistiu ao néon. Objecto «pobre», mas fascinante, conheceu coleccionadores-amantes e grandes nomes da etnografiase lhe dedicaram. A título de homenagem, vale a pena citar Walter Hough, Robins e os nossos Rocha Peixoto e Eduíno Borges Garcia. […]”