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- A Inquisição nos Açores : subsídios para a sua históriaPublication . Pereira, Isaías da Rosa“A Inquisição foi estabelecida em Portugal, a instância de D. João III, pela bula de Paulo III «Cum ad nil magis» de 23 de Maio de 1536, publicada em Évora no dia 22 de Outubro do mesmo ano. É certo que o tribunal começou logo a sua actividade, pois já existem processos iniciados no referido ano de 1536; contudo a bula papal não deu satisfação plena ao rei que continuou a assediar o Papa. D. João III queria um tribunal em que o rei pudesse nomear livremente o Inquisidor-Geral e a bula de 1536 não o permitia. […]”
- Marcas da insularidade no Mau Tempo no Canal de Vitorino NemésioPublication . Pires, António Machado“Se o título «Maul Tempo no Canal» parece sugestivo pelas associações semânticas desencadeadas pela ideia de ‘canal’ e de ‘mau tempo’, a profunda insularidade açoriana do romance esconde-se muito para além dessas referências climáticas e marítimas. Mau Tempo no Canal é um romance de conteúdo fundamentalmente psicológico, social, histórico - e humano universal. É um romance feito de tempo histórico, de tempo interior, de passado (pessoal e colectivo) e de futuro, de incerteza e disponibilidade. […]”
- Aplicação de um modelo de análise regional aos Açores : o método regional-estruturalPublication . Silva, José Manuel Monteiro da“A institucionalização das Regiões Autónomas e a criação de órgãos de governo próprio dessas regiões, originou um amplo movimento de estudo e reflexão sobre as realidades regionais. Nesse sentido, face às assimetrias regionais existentes no Arquipélago, importaria através dos indicadores disponíveis e possíveis, denunciá-las, dada a tentação fácil dos planificadores regionais em considerar a Região como um todo homogéneo. O «emprego» é um dos indicadores mais utilizados para evidenciar, através de um modelo estático-comparado tais desigualdades de crescimento. No nosso caso, dado que tal indicador não tem a mínima expressividade na grande maioria das actividades económicas e nalgumas ilhas, optámos pela utilização como indicador de crescimento, a variável «População Residente». […]”
- Cônsules franceses em Lisboa e nos Açores no século XVII : notas e documentosPublication . Azevedo, Maria Antonieta Soares de“[…]. As primeiras informações concretas acerca dos cônsules de Franceses nos finais do século XVI dizem respeito a uma série de nacionalidade portuguesa, nomeados por Filipe I, embora haja referência a um mercador francês anónimo, residente em Lisboa, que anteriormente ao domínio espanhol teria desempenhado as funções, sem reconhecimento oficial. A partir de 1578, os reis de França procuraram ser eles próprios a nomear os cônsules franceses em Portugal, o que não conseguiram então, pois os dois franceses, Pierre d’Or e Melchior de Rieux, enviados para Lisboa em 1579 e 1581, nunca chegaram a exercer o cargo. […]”
- Uma leitura de Os sinos da AgoniaPublication . Vilhena, Maria da Conceição“[…]. Trata-se, pois, de uma história com um princípio e um fim, que se desenrola num espaço e dentro de um tempo bem delimitado – a cidade de Ouro Preto, no momento em que os filões de ouro se esgotavam e aquela sociedade, subitamente enriquecida, começava a acusar os seus primeiros sintomas de decadência. Se tentarmos fixar a acção de maneira esquemática, reduzida aos seus momentos fundamentais, podemos dizer que a fábula de Os Sinos da Agonia consiste no desejo de amar e ser amado. […]”
- As metamorfoses do herói e as andanças do trágico em Os Maias de EçaPublication . Pimentel, Fernando Jorge Vieira“[…]. Os Maias de Eça de Queirós, reveladoramente subintitulado de Episódios da vida romântica, apresenta-se também como expressão exemplar da dificuldade do narrador desenhar uma personagem integral, que aglutine, numa posição realmente medular, os múltiplos elementos do romance. Certo é que todos os indicadores, principalmente os que se prestam a um tratamento estatístico linear, nos conduzem à figura de Carlos. […]”
- Achegas para a história económica e social da Ilha de São Miguel no ano de 1813Publication . Matos, Artur Teodoro de“A ilha de São Miguel, talvez como resultado da sua maior superfície e população é, em todo o arquipélago, a que dispõe de maior número de elementos estatístico-demográficos respeitantes à primeira metade do século XIX. Com efeito, para além dos censos do século XVIII (1747 e 1796), aliás extensivos a todas as ilhas dos Açores, e do de 1800, são conhecidos os de 1806, 1812, 1813, 1814, 1820, 1825, 1839 e 1840. Por outro lado e no domínio da história económica, a mesma ilha conserva grande e rico acervo documental que lhe permite reconstituir alguns aspectos importantes desse sector, como por exemplo o comércio. […]”
- Na saga do pensarPublication . Enes, José“Saga é a forma de duas palavras de origem e significados diversos, mas cuja significação é convergente ao nosso propósito. A que deriva do alemão Sage, da raiz indo-germânica seku, com que estão aparentados o inquit e as insectiones do latim, e a qual significava notar, ver e mostrar, designa as narrativas heróicas dos povos nórdicos geralmente destinadas ao canto. Neste sentido, saga é o dizer efabulado que leva em si a força mítica da fala. A outra corresponde directamente ao latim saga, feminino de sagus – brucho, adivinho e feiticeiro. Dela derivam sagaz, sagacidade e pressago. […]”
- Reflexão sobre AnteroPublication . Fraga, Gustavo de“[….]. Antero de Quental, cuja vida se estende entre 1842 e 1891, continua a ser na óptica contemporânea uma das figuras mais dominantes e complexas da sua época. Não cremos que seja possível interpretá-lo linearmente através de processos puros de erudição ou documentação, sem a consideração da sua estrutura anímica e do condicionalismo dos modelos e géneros literários em que se enquadram influências que impelem para uma evolução, influências e motivações incessantes e divergentes, compartimentadas em formas de expressão diferentes: o Antero poeta, o Antero filósofo, o Antero político, o Antero habitual e da correspondência íntima. […]”