Browsing by Author "Smith, Clifford W."
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- Biogeography of Azorean plant invadersPublication . Silva, Luís; Tavares, João; Smith, Clifford W.Alien plants are a major component of the Azorean vascular flora. We present a general biogeographic analysis of the taxa considered as introduced in the Archipelago. This work results from the construction of a data-base of Azorean plant invaders. Of the 996 taxa recorded for the Azores, 6,6% are considered endemic, 10,2% native, 72.6% alien, and 10,5% to be of uncertain status. The percentage of alien taxa is lowest in the Pteridophyta (26,0%) and highest in the Dicotyledoneae (78,9%). Significant differences were found between islands for the proportion of invaders. The highest percentages were found in São Miguel, Terceira and Faial, and the lowest in Flores and Corvo. A quadratic model fitted a regression between percentage of invaders and human population density, and might reflect the existence of a higher propagule pressure in some of the islands. Many of the invaders are also found in mainland Portugal and in other Macaronesian islands. The invaders are largely Palearctic in origin or Sub-cosmopolitan, with a wide geographic distribution, and have also been introduced in other regions of the world.
- Difficulties on the biological control of Macaronesian invadersPublication . Silva, Luís; Tavares, João; Smith, Clifford W.Myrica faya é uma árvore ibero-macaronésica que. após a sua introdução no Hawaii no final do século passado invadiu várias ilhas deste arquipélago. Cletha arborea é uma árvore endémica da Madeira, naturalizada em São Miguel (Açores) desde os anos sessenta, onde invadiu a vegetação natural de altitude. Entre 1991 e 1994 decorreu a prospeccão dos inimigos naturais de M. faya nos Açores e na Madeira. Embora vários insectos e alguns fitopatogéneos tenham sido encontrados, apenas dois insectos originários da Madeira teriam as condições necessárias para a sua utilização no Hawaii - serem específicos para o hospedeiro. Um deles foi introduzido no Hawaii. Para C. arborea a prospecção dos inimigos naturais iniciou-se em 1997, mas neste caso, não têm sido encontrados fitófagos específicos. No entanto, encontrou-se um fungo fitopatogénico na Madeira e em São Miguel que poderá ser específico. Também se identificou um insecto fitófago autóctone. Kleydoceris truncatulus que consome as sementes. De um modo geral, no entanto, a prospecção de inimigos naturais específicos e com potencial como controladores destas duas lenhosas macaronésicas não tem sido promissora.
- Essays for the control of Clethra arborea and Pittosporum undulatumPublication . Silva, Luís; Smith, Clifford W.; Tavares, JoãoClethra arborea Aiton (Clethraceae) is a tree endemic to Madeira island and naturalised in São Miguel island (Azores). Pittosporum undulatum Ventenat (Pittosporaceae) is a tree from Australia which invaders all the Azorean islands. Several chemical formulations were tested against these invaders by cutting the trunk and applying herbicide, namely triclopyr, imazapyr and glyphosate, at several rates. For P. undulatum imazapyr was the most promising herbicide. For C. arborea good results were obtained at low rates, specially with triclopyr, which stimulated microbial growth and stump rotting. After two years, seedlings of several species were found around the treated stumps. Uprooting of saplings might complement a general control strategy.
- Luta química contra Clethra arborea, uma invasora em São MiguelPublication . Silva, Luís; Tavares, João; Smith, Clifford W.Clethra arborea Aiton (Clethraceae) é uma árvore endémica da Madeira, naturalizada em São Miguel (Açores), onde actualmente invade zonas de vegetação natural de altitude. Neste trabalho apresentam-se os primeiros testes com herbicidas, dirigidos para aquela invasora. Os tratamentos realizaram-se em dois locais da ilha de São Miguel, (Tronqueira e Caminho Florestal da Achada). Os herbicidas usados foram: o triclopir (480g e.a. L-1) a 2,4,8,16 e 32% em gasóleo; o imazapir (250 g e.a. L-1) a 2, 4, 8, 16 e 32 % em água: e o glifosato (360 g e.a. L-1) a 10 e 5O% em água. Efectuaram-se dois tipos de aplicação: i) corte do tronco e pulverização do cepo; ii) corte circular dos vasos condutores na base do tronco e aplicação do herbicida. Um ano depois, as árvores cortadas e tratadas com glifosato, e os controlos apresentavam rebentação, mas tal não se verificou nas árvores tratadas com imazapir ou triclopir. Nos cortes circulares as árvores foram mais desfolhadas e sofreram uma maior redução do vigor sob a acção do imazapir e do glifosato. Há assim boas perspectivas para a implementação de um programa de luta química dirigida para C. arborea em São Miguel.
- Studies in the lichens of the Azores. Part 2 - Lichens of the upper slopes of Pico mountain. A comparison between the lichen floras of the Azores, Madeira and the Canary Islands at high altitudesPublication . Purvis, Ole W.; Smith, Clifford W.; James, Peter W.Descreve-se a flora de líquenes das encostas alas do Pico, a maior montanha dos Açores, entre 1200-2300 m de altitude. Reconhecem-se duas zonas florísticas distintas: uma elevada, 1500-2300 m, acima da camada de inversão, pobre em espécies, e uma zona baixa, entre 1200-1500 m com maior diversidade específica, dependente da persistência da faixa de nuvens. Registaram-se 49 espécies de líquenes, 14 das quais são novas ocorrências para os Açores, incluindo duas que se descrevem de novo: Ochrolechia azorica e Stereocaulon macaronesicum. Compara-se a comunidade de líquenes acima de faixa de nuvens do Pico, dominada principalmente por Stereocaulon e Placopsis gelida, com as floras documentadas de altitude de outras ilhas da Macaronésia. Considera-se que a escassez de espécies de líquenes nas encostas de altitude do Pico é, em primeiro lugar, o resultado do isolamento recente dos Açores, mas também da natureza recente do substracto e das severas condições climatéricas.