Browsing by Author "Pimentel, Afonso Alberto Pereira"
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- Identidade, globalização e açorianidadePublication . Pimentel, Afonso Alberto Pereira; Gil, Ana Cristina Correia[…]. Além da introdução, que procura explicitar os seus objetivos e contexto, o presente trabalho subdivide-se em sete partes, detendo-se a segunda delas na abordagem do processo, dos mecanismos e das problemáticas que respeitam à fixação tanto da identidade individual como das diversas, complementares e/ou conflituantes identidades coletivas. Num terceiro ponto, o destaque vai para o debate instalado em torno da globalização, seguindo-se-lhe o tratamento dos temas da insularidade e da açorianidade, nos quarto e quinto títulos. Com estas duas últimas secções pretende-se lançar e enquadrar o título mais desenvolvido da dissertação − marcas de açorianidade −, que procede a uma análise orientada para a identificação de conteúdos eventualmente definidores do modo de vida do açoriano nos romances Mau Tempo no Canal, de Vitorino Nemésio, Contrabando Original, de José Martins Garcia e Gente Feliz com Lágrimas, de João de Melo. Contextualizada a problemática das identidades e apontados alguns dos que serão os mais relevantes traços definidores da açorianidade, avança-se, para o título das conclusões, que lançam o questionamento sobre as ameaças colocadas pela nova globalização à preservação da identidade regional. O presente trabalho encerra com um epílogo de reflexão pessoal, o qual assume a convicção de que para garantir uma verdadeira realização ao homem contemporâneo importa assegurar condições à convivência e complementaridade das identidades regional, nacional e global, o que não é impossível mesmo num tempo que tende à hegemonização. […].
- José Maria Raposo Amaral (1856-1919) : um progressista convicto?Publication . Pimentel, Afonso Alberto Pereira; Costa, Susana Goulart; Cordeiro, Carlos Alberto da CostaPelos múltiplos papéis que desempenhou - de dirigente partidário a autarca, de proprietário rural a industrial, de entusiasta da caça a impulsionador da piscicultura - José Maria Raposo de Amaral Júnior figura, sem dúvida, entre os homens cuja ação influenciou o quotidiano da ilha de S. Miguel num período que vai do último quartel de oitocentos às primeiras duas décadas do século XX. Herdeiro de uma das mais ricas fortunas da maior ilha do Açores, Raposo de Amaral faz parte da elite micaelense, destacando-se no rol dos protagonistas do primeiro movimento autonómico dos Açores e do processo de industrialização de S. Miguel que lhe surge associado. O Senhor do Colégio, como é popularmente conhecido, está à testa dos projetos das indústrias do álcool, do açúcar e do chá, liderando, igualmente, empreendimentos tão diversos como o fornecimento e distribuição de água a Ponta Delgada, o povoamento piscícola das lagoas das Sete Cidades e Furnas ou a construção do Coliseu Avenida (no presente, Coliseu Micaelense). Ora, a presente tese assume-se como uma das diversas narrativas possíveis sobre a vida de José Maria Raposo de Amaral, pretendendo-se, seja através do recurso ao testemunho direto do próprio, recolhido em milhares de cartas que escreveu e arquivou, seja com apoio de outras fontes da época ou trabalhos historiográficos já publicados, contribuir, complementarmente, para uma melhoria do conhecimento da história micaelense numa época marcada por grandes e aceleradas mudanças que culminariam na eclosão da Grande Guerra.