Browsing by Author "Miguel, Maria Augusta Cavaco"
Now showing 1 - 10 of 15
Results Per Page
Sort Options
- Alternância da vogal fria com a vogal zero em núcleos pretónicosPublication . Miguel, Maria Augusta CavacoNeste trabalho, pretende-se provar que o apagamento de vogais no Português Europeu está regido por regras fonológicas, como as que estão patentes na Teoria da Regência Fonológica. Assim sendo, os núcleos vazios regidos podem deixar de ter leitura fonética.
- As consoantes R/r na cadeia silábica.Publication . Miguel, Maria Augusta CavacoA vibrante uvular [R] e a vibrante múltipla dento-alveolar [r] coexistem no Português Europeu com amplas possibilidades de se comutarem entre si, mas sem efeitos distintivos. Palavras como rato e palrar, por exemplo, registam-se foneticamente já seja em [Rátu] ou [rátu], [palRár] ou [palrar], sem que dessas pronúncias alternativas resultem alterações de significado. [...]. Visto numa perspectiva silábica, a formação interna das líquidas e das vibrantes em termos de elementos e o seu "charm" justifica os padrões de combinações que estes sons exibem. Neste trabalho iremos demonstrar que existe uma justificação silábica para o comportamento destes dois sons que transcende, nalguns casos, as opções dos falantes.
- Os ditongos decrescentes numa perspectiva fonológicaPublication . Miguel, Maria Augusta CavacoDe um modo geral, as gramáticas do português definem o ditongo como "o encontro de uma vogal com uma semivogal", independentemente da ordem em que estes sons se combinam, sendo que quando a vogal precede a semivogal, o ditongo toma a designação de decrescente. Esta concepção tradicional de ditongo não impõe qualquer restrição no tipo de vogais que se podem combinar nestes encontros vocálicos, variando o número de ditongos do português consoante a gramática. Com esta abrangente definição, tanto podem ser considerados ditongos decrescentes as combinações de vogal e de semivogal das palavras bairro e pausa, como as das palavras cereja e saudade, por exemplo. Em contrapartida, em palavras como couro e coro tem-se questionado a existência de ditongos, uma vez que o mesmo deixa de ser perceptível, ouvindo-se apenas a vogal [o] em ambas as palavras. Transpondo o problema para o âmbito da fonologia, facilmente observamos que nem todas as sequências de vogal e semivogal se comportam do mesmo modo em posição átona, sendo este um indicador de que os sons estão a estabelecer relações de regência diferentes, na cadeia silábica. Através deste mecanismo, iremos demonstrar que se podem identificar com segurança as combinações que podem ser tidas como ditongos decrescentes na fonologia portuguesa.
- Do artigo ao determinantePublication . Miguel, Maria Augusta CavacoA discussão que é levada a cabo neste artigo centra-se nas classes de palavras que cabem na designação determinante (DET) e na organização das mesmas no sintagma nominal.
- As estruturas silábicas e a redução vocálica no Português Europeu.Publication . Miguel, Maria Augusta CavacoThis paper discusses vowel behavior in relation to syllable structure in European Portuguese. The analysis is based on Government Phonology (Kaye, Lowenstamm and Vergnaud, 1985, 1990). We will argue that syllabic constituents in European Portuguese determine, to a great extent, vowel behavior. Branching nuclei and rhymes are the structures which most clearly determine the value of vowels in unstressed positions. As we will see throughout this paper, vowel reduction is clearly conditioned by syllable structures.
- Falar com a escrita : o "chat" em PortuguêsPublication . Miguel, Maria Augusta CavacoNeste artigo, discute-se a natureza linguística da escrita no CHAT e nas mensagens escritas (SMS), e o seu possível impacto na escrita tradicional. Também se fazem alguma especulações acerca das possíveis vantagens destes mecanismos de comunicação global, na interacção interpessoal.
- Interpretação fonológica de alguns plurais em português.Publication . Miguel, Maria Augusta CavacoOs plurais ditos irregulares podem ter uma nova interpretação, quando vistos à luz da fonologia silábica. Neste trabalho, será demonstrada a regularidade do morfema do plural, apesar das diversas formas fonéticas que as palavras obtêm com a adição deste morfema, e será dada uma justificação fonológica para o caso específico de "alomorfia".
- A língua portuguesa na diásporaPublication . Miguel, Maria Augusta CavacoEste trabalho pretende chamar a atenção para a importância da Língua Portuguesa no mundo, ao mostrar a sua latitude para além das suas fronteiras políticas, e a sua importância como elemento social congregacional, além fronteiras. Revela ainda algumas das alterações que a Língua tem sofrido em contacto com as línguas de acolhimento.
- A palatalização e a sibilante [∫] no português europeuPublication . Miguel, Maria Augusta CavacoA palatal [∫], resultado da palatalização de diferentes grupos consonantais na história da Língua, apresenta um quadro fonológico particular, que a distingue das outras consoantes na cadeia silábica. Por um lado, tem a capacidade singular de formar uma rima com um núcleo vazio, dando origem a aglomerados fonéticos de consoantes como, por exemplo, [∫pr], [∫kl], [∫ps] ou [∫pt], os quais não têm ligação, no esqueleto silábico, a um constituinte; por outro lado, vêmo-la combinada com ditongos, como em ex- [ej∫], o que exige um esforço explicativo adicional.
- Regência de núcleos vaziosPublication . Miguel, Maria Augusta CavacoO Português europeu apresenta uma variação paramétrica que consiste na supressão de vogais em determinadas condições fonológicas. Nesses núcleos vazios, verifica-se um padrão de alternância da vogal [i] com [ø], em obediência à Regência Fonológia, à Adjacência e ao OCP. Em núcleos postónicos, a Autorização constitui uma explicação mais razoável para a não interpretação fonética de dois núcleos vazios, adjacentes na sua projecção. Uma minuciosa análise de exemplos explica a aplicação destes Princípios no Português europeu.