Browsing by Author "Machado, Sofia Barbosa"
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- A participação da mulher no mercado de trabalho : o caso dos AçoresPublication . Machado, Sofia Barbosa; Vieira, José CabralOs grandes acontecimentos da história, como a revolução industrial e as guerras mundiais levaram as mulheres a participar no mercado de trabalho, umas como forma de subsistirem e outras como forma de continuar os negócios de família (pois os homens encontravam-se na guerra). Elas começaram por desempenhar pequenas tarefas, como por exemplo, vendedoras, amas e atividades domésticas. O desenvolvimento tecnológico e o crescimento da indústria fizeram com que a mulher sentisse necessidade de se deslocar para os centros urbanos, arranjando formas de se tornar independente. Em Portugal, as mulheres começaram a trabalhar fora de casa, essencialmente, depois do 25 de Abril de 1974, onde começaram a receber uma remuneração, o que lhes garantiu a emancipação e permitiu-lhes projetarem-se num espaço mais amplo. Com o passar dos anos, as mulheres começaram a aperceber-se que aquelas que possuíam maiores níveis de escolaridade conseguiam arranjar trabalhos com melhores condições e com remunerações mais altas. Assim, passou-se a assistir a um aumento do número de alunas inscritas nas escolas e nas universidades. No nosso país, desde a década de 80, existem mais mulheres inscritas nas universidades do que homens. Com a maior parte do seu tempo dedicado ao trabalho, a vida social das mulheres também foi sofrendo alterações ao longo dos anos. Elas passaram a casar-se e a constituir família mais tarde, e quando o fazem as tarefas domésticas têm tendência a ser divididas entre o casal, no entanto, as mulheres ainda dispensam mais do seu tempo a essas atividades do que os homens. Esta dissertação tem como objetivo perceber o processo de participação da mulher no mercado de trabalho. Em particular, perceber se as mulheres enfrentam entrevistas de emprego mais difíceis do que os homens; se estas têm mais oportunidades de emprego no setor público ou no setor privado; se a escolaridade influencia o tipo de trabalho que uma mulher consegue arranjar e, finalmente, se num processo de seleção, em que homens e mulheres têm o mesmo nível de escolaridade, elas têm menos possibilidades de serem escolhidas para um emprego, quando comparadas com os homens.