Browsing by Author "James, Peter W."
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- Studies in the lichens of the Azores. Part 2 - Lichens of the upper slopes of Pico mountain. A comparison between the lichen floras of the Azores, Madeira and the Canary Islands at high altitudesPublication . Purvis, Ole W.; Smith, Clifford W.; James, Peter W.Descreve-se a flora de líquenes das encostas alas do Pico, a maior montanha dos Açores, entre 1200-2300 m de altitude. Reconhecem-se duas zonas florísticas distintas: uma elevada, 1500-2300 m, acima da camada de inversão, pobre em espécies, e uma zona baixa, entre 1200-1500 m com maior diversidade específica, dependente da persistência da faixa de nuvens. Registaram-se 49 espécies de líquenes, 14 das quais são novas ocorrências para os Açores, incluindo duas que se descrevem de novo: Ochrolechia azorica e Stereocaulon macaronesicum. Compara-se a comunidade de líquenes acima de faixa de nuvens do Pico, dominada principalmente por Stereocaulon e Placopsis gelida, com as floras documentadas de altitude de outras ilhas da Macaronésia. Considera-se que a escassez de espécies de líquenes nas encostas de altitude do Pico é, em primeiro lugar, o resultado do isolamento recente dos Açores, mas também da natureza recente do substracto e das severas condições climatéricas.
- Studies on the lichens of the Azores. Part 1- Caldeira do FaialPublication . Purvis, Ole W.; James, Peter W.Este trabalho, o primeiro de uma série sobre a taxonomia, ecologia e biogeografia dos líquenes dos Açores, descreve a flora de líquenes que ocorrem na cratera da Caldeira do Faial. Correspondendo a uma zonação em altitude foram reconhecidas três zonas distintas de líquenes na Caldeira. (1) Uma zona superior, entre 922-800 m, pobre em líquenes e dominada por briófitos. (2) Uma zona média, entre 800-600 m, relativamente rica em espécies e com uma fácies distintiva de Lobarion. (3) Uma zona inferior relativamente pobre em espécies no fundo da cratera entre 600-562 m de altitude. Esta zonação parece estar relacionada com os diferentes níveis de precipitação e com a persistência de nuvens e nevoeiros. Neste levantamento dos líquenes da Caldeira registaram-se 105 espécies, sendo 31 delas novas ocorrências para os Açores, incluindo Thelotrema isidioides, que era anteriormente apenas conhecida através da espécie-tipo Irlandesa do século passado. Três novas espécies foram encontradas: Peltigera dissecta, P. melanorrhiza e Ramonia azorica. Mycoblastus caesius foi encontrada em estado fértil pela primeira vez na Europa e Catinaria albocincta passa a ser considerada como conspecífica de Catillaria pulverea. A flora relíquia de líquenes da Caldeira é um elemento importante da flora do Faial, que deveria também existir nas principais ilhas do arquipélago antes da desflorestação em larga escala.