Browsing by Author "Franzen, Beatriz Vasconcelos"
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- Açorianos no Rio Grande do Sul : a identidade açoriana nas obras de cronistas, viajantes e historiadores sul-riograndensesPublication . Franzen, Beatriz VasconcelosA presença açoriana, no extremo sul da América portuguesa, incluindo a Colônia do Sacramento, faz-se notar antes mesmo da sua vinda oficial, iniciada em 1748, quando foram enviados para Santa Catarina os primeiros casais de número. Em 1722 foram mandados para a Colônia do Sacramento trinta ilhéus que haviam chegado no Rio de Janeiro, sem autorização. Em vez de faze-los retornar a Portugal, como determinava a lei, o governador resolveu remete-los para a Colônia do Sacramento, que, naquele momento, vivia um período de calma (após o Tratado de Utrech – 1715 - até o início do novo cerco que ocorrerá de 1735 a 1737) e necessitava incrementar seu povoamento. Dois anos depois (1724), sete casais chegados ao Rio nas mesmas condições são, também, enviados para a colônia. Em 1728, segundo os documentos da época, “uma leva de ilhéus” chegava à colônia, novamente enviados pelo Governador do Rio, visto que haviam aportado naquela cidade sem autorização para emigrar. A partir de 1737 com a fundação de Rio Grande (instalação do forte de Jesus, Maria e José), muitos açorianos, vindos da Colônia do Sacramento, fugindo dos conflitos permanentes a que aquele estabelecimento português no Rio da Prata estava sujeito, buscavam segurança e tranquilidade no novo povoado. Nos primeiros anos, as dificuldades eram grandes. Em 1744, o padre Melchor Strasser, S.J., que participava de uma expedição de missionários que se destinava ao Paraguai e ao Chile, teve o seu navio naufragado nas costas do Rio Grande do Sul. Alguns sobreviventes chegaram a praia e após algumas peripécias alcançaram o povoado de Rio Grande. [...]
- Mulheres açorianas na formação do Rio Grande do SulPublication . Franzen, Beatriz VasconcelosA presença oficial dos portugueses na região do rio da Prata se faz, efetivamente, com a fundação da Colônia do Sacramento, em 1680. Anterior a essa data, a presença portuguesa na região pode ser observada a partir da ação de contrabandistas, mercadores de escravos, marinheiros de navios que chegavam à região e até mesmo dos bandeirantes paulistas que avançando sobre as regiões do Guairá, do Tape e do Itatim buscavam índios nas reduções jesuíticas espanholas em territórios que abrangem a chamada região Platina, isto é, a área banhada pelos rios Paraná, Paraguai e Uruguai, formadores da bacia hidrográfica – Bacia Platina -, e que juntos (Paraná com seu afluente Paraguai e o rio Uruguai) desembocam no estuário do Prata (o chamado rio da Prata). Porém, é com a fundação da Colônia do Sacramento, ação oficial da coroa portuguesa, que os lusos se instalam na região, concretizando um sonho acalentado desde os inícios do século XVI - levar as fronteiras da América portuguesa até o Rio da Prata. A necessidade de estabelecer pontos de apoio para a Colônia vai possibilitar uma expansão portuguesa pelo litoral do extremo sul do Brasil que, apesar de ser já considerado como português e conhecido através das expedições de mercadores de escravos e dos jesuítas portugueses no século XVII, só viria a ser efetivamente povoado a partir da instalação de pontos de povoamento na costa de Santa Catarina: São Francisco do Sul, Desterro e Laguna. Mas é com a fundação de Rio Grande, em 1737, no litoral do atual estado brasileiro do Rio Grande do Sul, que a conquista desta região vai se concretizar. [...]
- A presença portuguesa na Região PlatinaPublication . Franzen, Beatriz Vasconcelos[...]. Desde o começo da colonização da costa meridional do Brasil que os portugueses pretenderam integrar a região do Rio da Prata e toda a área, hoje conhecida como Região Platina, ao seu já vasto império. A primeira expedição colonizadora às regiões do sul do Brasil – a de Martim Afonso de Sousa (1530/1532) – avançou até o Rio da Prata, o qual Pero Lopes de Sousa, irmão do capitão, chegou a percorrer. O naufrágio de Martim Afonso nas costas do atual Uruguai e, possivelmente, devido às suas investigações astronômicas – que teriam demonstrado que aquelas terras estavam fora dos limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas (1494) –, a expedição retornou rumo ao norte e estabeleceu-se em São Vicente, o primeiro ponto, oficialmente, a ser colonizado na costa brasileira (1532). [...]