Browsing by Author "Fortuna, Maria Margarida Pacheco"
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- A criança e a cultura regional açoriana : contributos de um olhar sobre o brincarPublication . Condessa, Isabel; Fortuna, Maria Margarida Pacheco; Castanho, Maria da Graça Borges; Fialho, Adolfo Fernando da Fonte; Andrade, RitaO Projecto de Investigação, Recolha e Análise de Tradições Açorianas: da Cultura do Brincar (P.I.R.A.T.A. - C.B.) tem o propósito de nos convidar a recuar no tempo, a fazer uma pausa no uso das tecnologias educativas, e a descobrir a magia daquilo que de mais genuíno herdámos dos nossos antepassados – o brincar, o expressar e o aprender através do recurso a jogos, a rodas cantadas e a lenga-lengas, que são parte integrante da nossa memória da infância. Analisando os recursos culturais das comunidades açorianas, no que respeita às suas produções de cariz artístico e popular, esta investigação procurará reverter a favor de uma escola que actue em pleno diálogo com a comunidade envolvente e que pense na dupla vertente da educação das crianças: individual e social. Primeiro, pelo desenvolvimento das capacidades expressiva e comunicativa; segundo, pela aquisição de conhecimento sobre o património cultural açoriano.
- O Projeto P.l.R.A.T.A.-C.B.Publication . Condessa, Isabel; Fialho, Adolfo Fernando da Fonte; Andrade, Rita; Fortuna, Maria Margarida Pacheco; Castanho, Maria da Graça BorgesO projecto de investigação, Recolha e Análise de Tradições Açorianas: da cultura do brincar PIRATA - CB) tem o propósito de nos convidar a recuar no tempo e a descobrir a magia daquilo que de mais genuíno herdámos dos nossos antepassados - o brincar, o expressar e o comunicar através das actividades que se relacionam com a infância: as danças e rodas cantadas, os jogos tradicionais infantis (com e sem lengalengas, envolvendo ou não brinquedos). Estas actividades são parte integrante da nossa memória da infância e cremos serem a base de muitas das criações açorianas. A cultura de um povo engloba "todo um património assente em valores humanos e sociais, sendo marcada por ritos profanos e religiosos que vão desde a vida à morte das pessoas, determinando e definindo essas sociedades" (Torres 1998: 22). Neste mesmo sentido, o brinquedo, e a actividade lúdica que ele gera, é também ele propriedade real ou simbólica de um povo, património do colectivo, que gera sensações, sentimentos e representações. Parafraseando Brougère (2002: 19), "Brincar torna-se o arquétipo de toda actividade cultural que, como a arte, não se limita a uma relação simples com o real". Esta investigação procurará reverter a favor de uma "Escola do Século XXI", escoa essa que deverá actuar em pleno diálogo com a comunidade envolvente e, assim, reflectir o sentido das brincadeiras de infância na educação das crianças, não só pela aquisição de conhecimento sobre o património cultural da infância e pelas interacções sociais que potenciam, mas também, e num primeiro plano, pela possibilidade de desenvolvimento das diferentes capacidades da criança: lúdica, expressiva, comunicativa e criativa. Contudo, para transmitir este património da "cultural do brincar": através da educação da/pela expressão artística e lúdica, primeiro é preciso conhecer, compreender, explicar e valorizar essa mesma cultura. Neste sentido, procurámos alargar o universo das pesquisas a uma amostra representativa das gentes açorianas, cuja identidade colectiva irmana das condições únicas a que o seu povo está sujeito, nomeadamente ao isolamento geográfico e à convivência com a dispersão em nove ilhas; à riqueza que emerge das actividades mais ligadas ao sector primário - agricultura, pecuária, actividade piscatória e transformação desses produtos; aos rituais religiosos e profanos associados às Festas Populares do Divino Espírito Santo que decorrem por todo o Arquipélago. (da Introdução)