Browsing by Author "Costa Carvalho, Magda"
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- O Ambiente (também) é um desafio ético: da universalidade dos princípios aos particularismos insularesPublication . Costa Carvalho, MagdaÉ reconhecida a necessidade de se integrarem as práticas ambientais em reflexões de natureza ética. Uma vez que as ações desprovidas de fundamentação rapidamente se transformam em re-ações vazias e sem sentido, torna-se essencial aliar o "como devo agir?" ao "porquê devo agir (desta forma e não de outra)"? O que a Ética Ambiental procura é dotar os seres humanos das ferramentas que lhes permitam assumir essa intencionalidade de um agir responsável e consciencioso, promovendo um imprescindível olhar crítico sobre os contextos em que nos inserimos.
- Antero de Quental e Henri Bergson: notas para uma aproximaçãoPublication . Costa Carvalho, MagdaNão é inusitada a ideia de aproximar Antero de Quental e Henri Bergson, sobretudo para quem se encontre familiarizado com o pensamento de ambos. Ainda que seja sobejamente conhecida a predileção do primeiro pela filosofia alemã, a presença de autores como Boutroux entre o espólio bibliográfico do poeta-filósofo açoriano anunciam uma sintonia com algumas das preocupações especulativas a que o pensamento francês do século XIX dera voz. Assim, apesar de não ser estruturante no modo de pensar anteriano, a aproximação à filosofia francesa não deixa de se evidenciar ao longo de diversos momentos dos seus textos, "enriquecendo perspetivas, acentuando contornos, forçando orientações".
- Antero de Quental: a sedução do divinoPublication . Costa Carvalho, MagdaNo âmbito dos vários enigmas que o leitor ainda hoje pode descobrir por detrás das vivências e da obra de Antero de Quental, ocupa lugar de destaque a relação que, enquanto homem, poeta e filósofo, manteve com o divino. Sobre esta questão se têm pronunciado os especialistas, incidindo sobre determinados aspectos da vida do autor ou simplesmente procurando descortinar a razão íntima que atravessa os vários momentos da sua obra. E de uma e outra vez encontramo-nos perante factos e ideias que nos obrigam a repensar e, por vezes, a redimensionar a personalidade e os objectivos de Antero de Quental.
- Antero de Quental: a última palavra da natureza é 'ética'Publication . Costa Carvalho, MagdaAntero de Quental (1842-1891) is best known for his poetic work. Nevertheless, alongside this literary work, and in close correlation with it, he produced a corpus of philosophical texts of great depth and relevance. Nature composes a unifying thematic core for his work, and is implicit throughout the author’s entire work. In this paper, we seek to establish the main tendencies of his Evolutionism, both from the positive and metaphysical points of view. On his last work (Tendências gerais da filosofia na segunda metade do século XIX), the author talks about "good" as the fundamental principle of all human actions and of nature itself: the last word of nature is written by the human consciousness whenever a good action is performed. This opens the door to a spiritual Evolutionism and explains the moral world view that we can find in Antero de Quental's thought.
- Atrever-se a uma escrita infantil : a infância como abrigo e refúgioPublication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, WalterO presente texto é um exercício infantil de escrita. A partir de um convite para escrever um texto adulto, académico, a presença de uma mochila infantil altera as expressões que iriam ser elucidadas e a escrita adulta é suspendida pela força criadora da infância: “filosofia para crianças” tornou-se “crianças para filosofia”; “educação moral” passou a ser “finalização (da) moral” e “concepções de infância” voltou-se “infâncias de concepções”. Em diferentes seções do texto apresentamos o que permite pensar esse jogo infantil expressado em cada uma dessas novas expressões: a problematização de um programa e de uma forma de educar a infância; a finalização de uma carga pesada na educação das crianças; o recomeço de um jogo que não coloque a infância como objeto de estudo, mas como força movente do pensar. Para isso são chamados, tanto nas epígrafes quanto no corpo do texto, diversos interlocutores de campos distintos: da literatura, da filosofia, da educação, da “filosofia para crianças” e da própria infância cronológica. O texto conclui propondo pensar as relações entre desconstrução e infância, a partir de uma interlocução com H. Cisoux e J. Derrida. No texto inteiro a relação entre forma e conteúdo é implicitamente problematizada e há um esforço por afirmar a infância não apenas no conteúdo da escrita, mas na sua forma.
- Atreverse a una escritura infantil : niñas y niños para filosofía o la infancia como abrigo y refugioPublication . Costa Carvalho, Magda; Kohan, WalterEl presente texto es un ejercicio de escritura infantil. De la invitación a escribir un texto adulto, académico, la presencia de una mochila infantil cambia las expresiones que se iban a dilucidar y la escritura adulta queda suspendida por la fuerza creativa de la infancia: "filosofía para niños" se convirtió en "niños para la filosofía"; "educación moral" se convirtió en "finalización (de) la moral" y "concepciones de la infancia" se convirtió en "concepciones infantiles". En diferentes apartados del texto se presenta lo que permite pensar este juego de la infancia expresado en cada una de estas nuevas expresiones: la problematización de un programa y una forma de educar a la infancia; la finalización de una pesada carga en la educación de los niños; el reinicio de un juego que no sitúa a la infancia como objeto de estudio, sino como fuerza motriz del pensamiento. Para ello, se recurre a varios interlocutores de diferentes ámbitos, tanto en los epígrafes como en el cuerpo del texto: desde la literatura, la filosofía, la educación, la "filosofía para niños" y la propia infancia cronológica. El texto concluye proponiendo pensar las relaciones entre deconstrucción e infancia, a partir de una interlocución con H. Cisoux y J. Derrida. En todo el texto se problematiza implícitamente la relación entre la forma y el contenido y hay un esfuerzo por afirmar la infancia no sólo en el contenido de la escritura, sino en su forma.
- The bio-philosophical "insufficiency" of Darwinism for Henri Bergson's metaphysical evolutionismPublication . Costa Carvalho, Magda; Patrão Neves, Maria do CéuThe main goal of Henri Bergson’s philosophy of nature is to offer a dynamic understanding of living phenomena. It is in this context that we maintain that the author left us a “bio-philosophy”, that is, an interpretation which, by adopting a positive model of biology as a cognitive paradigm, describes the essential character of living activity as time or duration (durée). Bergson’s positive metaphysics, which brings scientific positivity to the metaphysical field and provides an inner perspective of the vital principle, consolidated itself in the study of evolutionary theories like Darwinism. However, the specificity of the perspective Bergson presents to us lies in the fact that he positions himself as a philosopher and not as a man of science: he does not seek a merely positive explanation of reality, but an integral vision that allows us to give scientific evolution a metaphysical reading. Thus, when Bergson upholds the insufficiency of pure Darwinism, and proposes a true evolutionism, it is because he considers that the only way to understand the evolutionary nature of life is by overcoming a strictly mechanistic perspective. For Bergson, such an interpretation results from the artificial way in which our intellectual functions deconstructs reality and leads to an incomplete and fragmented reading of the evolution of organisms. As a philosopher he seeks an explanatory level which, being positively based, is not restricted to the physico-chemical limits of reality. For that reason, Bergson claims that the inner cause of evolution is an activity where growth and division occur as a natural result of the divergence of life’s tendencies.
- Biology Expansively Understood: [Review of] Alexandre Lefebvre's Human Rights as a Way of Life. On Bergson's Political Philosophy, (Stanford: Stanford University Press, 2013)Publication . Costa Carvalho, MagdaHuman Rights as a Way of Life is about the political dimension of Henri Bergson's work, focusing mainly on The Two Sources of Morality and Religion, the last original book by the French philosopher, published in 1932.
- Building the «true evolutionism»: Darwin's impact on Henri Bergson's thoughtPublication . Costa Carvalho, Magda; Patrão Neves, Maria do CéuThe paper focuses on the importance of Darwin’s work for the shaping of Henri Bergson’s philosophy, bearing on mind that the two authors first intercepted symbolically in 1859, when On the Origin of Species was published and Bergson was born. Bergson studied the biological sciences of his time, whose results were integrated in a metaphysical thought. He belonged to spiritualistic positivism, a philosophy that goes from the positive data of sciences and finds the ultimate explanation of reality in a spiritual principle. He was interested in the positive evolution of the natural world and in the works of naturalists such as Lamarck, De Vries or Eimer. Darwin was among these authors, being responsible for a vision of evolution that went from the scientific level to other domains. Bergson defends the “insufficiency of pure Darwinism” by pointing out the necessity to compensate scientific evolution with an internal metaphysical reading of the real, which he considered to be “true evolutionism”. This criticism is the most visible aspect of the relations between both works. However, an attentive look verifies that Darwin’s influence overcomes the divergence of positions concerning the extent of “evolution”. The French philosopher knew not only the 1859’s bestseller, but also studies by Darwin about ethology, entomology and botany, which contributed to the fact that the naturalist’s impact gained fundamental importance in Bergson’s philosophical perspective.
- Comentário à Entrevista de Tere de la Garza : a luz que irradia dos bons exemplosPublication . Costa Carvalho, MagdaA entrevista a Tere de la Garza publicada no n. 1 da “Pensar Juntos”, a renovada Revista Iberoamericana de Filosofía para Niños, constitui uma peça fundamental para a compreensão do processo de disseminação da Filosofia para Crianças na América Latina, sobretudo no México. A descrição, na primeira pessoa, dos obstáculos encontrados para a divulgação do Programa de Matthew Lipman e de Ann Margaret Sharp, assim como das formas encontradas para superar esses mesmos obstáculos, apresenta-se de grande relevância e atualidade. O presente artigo constitui um comentário à entrevista de Tere de la Garza, bem como uma reflexão sobre a Filosofia para Crianças no contexto português.
