DGST - Artigos em Revistas Nacionais / Articles in National Journals
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Artigo ou um editorial publicado numa revista científica.
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Browsing DGST - Artigos em Revistas Nacionais / Articles in National Journals by Author "Martins, Nuno O."
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- The ethics of freedom: on the moral foundations of economic analysisPublication . Martins, Nuno O.A filosofia utilitarista subjacente à escola neoclássica de economia tem sido amplamente criticada por Amartya Sen, facto esse que, segundo o autor do presente artigo, nos pode sugerir o desenvolvimento de uma teoria económica baseada numa concepção ampla de liberdade. Para Sen, com efeito, o conceito de liberdade comporta duas dimensões bem explícitas, uma relacionada com as oportunidades proporcionadas pela liberdade, e a outra relacionada com os aspectos processuais da mesma. No que se refere à primeira dimensão, o artigo sublinha sobretudo o facto de a liberdade proporcionar a possibilidade de realizar determinados objectivos, numa perspectiva consequencialista. Por outro lado, a dimensão processual da liberdade evidencia a importância dos direitos e dos procedimentos, pelo que o artigo mostra igualmente até que ponto Sen se encontra também em linha com as éticas de cariz deontológico. Dado, porém, que as abordagens consequencialista e deontológica tendem a ser consideradas incompatíveis, o artigo não pode deixar de levantar a questão relativa à coerência da concepção ética do próprio Amartya Sen. No final de contas, a intenção do artigo é precisamente demonstrar que estas duas abordagens (consequencialista e deontológica) não são necessariamente incompatíveis entre si, pelo que o autor procura no conceito de incerteza o elemento necessário a uma correcta com-preensão da relação que existe, nomeadamente no campo da economia, entre esses dois tipos de abordagem ética. Finalmente, no sentido de evidenciar a coerência da concepção de agente económico defendida por Sen, o artigo recorre também, entre outros, seja ao conceito "sentimento moral" desenvolvido por Adam Smith, seja à noção Kantiana de "imperativo moral".
- A ética kantiana e o espírito do cristianismoPublication . Martins, Nuno O.O presente trabalho procura fazer uma análise do pensamento ético de Immanuel Kant, e relacionar a moral kantiana com o conceito de pessoa do Cristianismo, tendo em conta a interpretação cristã de conceitos como matéria, forma e espírito. Será argumentado que a noção de "espírito" do Cristianismo se enquadra numa visão integral da pessoa humana, e não implica uma separação entre matéria e espírito, separação essa que se encontra presente implicitamente na moral kantiana. Será argumentado que uma visão cristã do pensamento kantiano permite obter uma visão diferente acerca da possibilidade do que Kant designa por santidade da vontade. Antes de começar a tratar as questões éticas que Kant aborda, vai-se procurar, na medida do possível, fazer uma breve introdução ao sistema kantiano, que constitui a base dos principais conceitos usados por Kant nas suas reflexões éticas. É indispensável, tendo em conta as questões que se pretende focar, ter esta perspectiva da origem dos conceitos utilizados e da globalidade do contexto onde se enquadram. É igualmente importante notar que será tratada a fase de Kant geralmente denominada por período crítico. (Introdução)
- Ética, economia e sustentabilidadePublication . Martins, Nuno O.A crise económica e social actual levanta questões importantes acerca da sustentabilidade do sistema sócio-económico contemporâneo. Será argumentado aqui que, para responder à crise actual, torna-se necessário abordar duas questões éticas, designadas por Amartya Sen como a questão "Socrática", que se prende com a componente motivacional do agir humano (e o comportamento dos agentes económicos), e a questão "Aristotélica", que se relaciona com o bem comum (e tem implicações ao nível do impacto da distribuição na sustentabilidade social e económica). A crise actual resulta em larga medida de uma incapacidade da teoria económica ortodoxa para analisar estas duas questões, que sendo fundamentais para autores clássicos desde Adam Smith a Karl Marx, foram todavia marginalizadas dentro da teoria económica ortodoxa.
