FEG - Faculdade de Economia e Gestão / School of Business and Economics
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Browsing FEG - Faculdade de Economia e Gestão / School of Business and Economics by Author "Abano, Madalena Pacheco"
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- Satisfação com a função: Teletrabalho versus trabalho presencialPublication . Abano, Madalena Pacheco; Sousa, Áurea Sandra Toledo; Batista, Maria da GraçaA presente dissertação tem como principal objetivo analisar a satisfação com a função de trabalhadores que realizam trabalho remotamente e de trabalhadores que trabalham em formato presencial. A satisfação no trabalho é um tema crucial e que deve ser valorizado, pois são os recursos humanos de uma empresa que fazem esta crescer e progredir, sendo que se os trabalhadores não estiverem satisfeitos com o seu trabalho, isto por sua vez irá se refletir num funcionamento ineficiente da organização. A partir deste pressuposto, pretende-se analisar a satisfação com a função de indivíduos que se encontrem inseridos no mercado de trabalho, tanto em formato presencial, como em formato de teletrabalho ou em ambos os formatos, de modo a entender se existe uma discrepância no que se refere à satisfação com o trabalho nestes modelos. Neste sentido, pretende-se averiguar em que formato os indivíduos estão a trabalhar ou já trabalharam (presencial, remotamente ou em ambos os formatos) e relacionar essa questão com diversos fatores relacionados com a satisfação. A recolha dos dados foi feita através da aplicação de um inquérito (abordagem quantitativa), tendo sido obtidos 91 questionários válidos. Os resultados revelaram que, de uma forma geral, os indivíduos que se encontram a trabalhar em regime de teletrabalho encontram-se mais satisfeitos profissionalmente, comparativamente aos restantes, na medida em que consideram ser bem remunerados, estão satisfeitos com o seu horário de trabalho e estão satisfeitos com a carga de trabalho (volume de trabalho), tendo estes uma menor probabilidade de procurarem trabalho fora da empresa em que se encontram. Concluiu-se que os inquiridos se sentem satisfeitos relativamente a diversos parâmetros relacionados com o seu trabalho, verificou-se igualmente que não existe evidência estatística que indicie que os níveis de perceção relativamente à remuneração não são iguais para os três tipos de formatos de trabalho. Observou-se que não existe evidência estatística de que os níveis de satisfação com o horário de trabalho não são iguais para os três tipos de formatos de trabalho e, de um modo geral, a maioria dos inquiridos encontra-se “consideravelmente cansada ou muito cansada”.