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Medeiros, Maria Teresa

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  • Turistas seniores nos Açores em tempo pós-COVID-19: aspetos de caracterização.
    Publication . Medeiros, Teresa; Tomás, Licínio Manuel Vicente; Ferreira, Joaquim A.; Costa, Susana; Vieira, Virgilio; Sousa, Mariana; Silva, Luís
    Os Açores, enquanto destino turístico, têm-se afirmado no mercado nacional e internacional e granjeado grande reconhecimento. Com o aumento da longevidade, da qualidade de vida e da emergência de um novo paradigma de envelhecimento, mais ativo, os visitantes pré e pós-reforma laboral (55+) têm aumentado o turismo sénior, caracterizado por pessoas com mais tempo disponível para permanências mais longas, maior nível educacional e poder aquisitivo. O grupo heterogêneo de turistas seniores (também chamados de grisalhos), sendo diferenciado entre si, pode contribuir para minimizar a sazonalidade turística e para a sustentabilidade, aos níveis económico, ambiental, social e cultural, e daí ser um mercado com grandes potencialidades de crescimento em contextos insulares. O estudo exploratório e quantitativo tem por base uma amostra de visitantes da ilha de S. Miguel - Açores, em 2021 e 2022, após a COVID-19 (n=1083; sexos: masculino 50,9% e feminino 49,1%). Pretende-se caracterizar os turistas em quatro agrupamentos de informação: dados sociodemográficos; preparação da viagem; viagem no destino; e perceção da saúde e bem-estar. A amostra compreende idades entre 55 e 94 anos (M=64,2; DP=7,18), com maior concentração etária no grupo [55-69 anos]. Conclui-se que os turistas seniores voltaram a viajar depois da COVID-19, mas são tendencialmente mais jovens, com uma grande incidência na pré-reforma e primeira década pós-reforma; aumentaram a tendência em programar a viagem pela internet; preferem viajar maioritariamente acompanha- dos com a família ou o cônjuge, escolhem maioritariamente o hotel como alojamento; e preferem alugar carro. Quanto à saúde e bem-estar a grande maioria (90%) são saudáveis. Existe um padrão diferenciado na estada relativamente ao tempo de permanência, variando com o país de proveniência. Em síntese, os dados parecem indicar uma tendência pós-COVID-19 para a diminuição de um turismo social e para um aumento de um turismo sénior diferenciado, com maiores habilitações académicas, mais jovem, mais saudável, e com mais possibilidades económicas, o que implica toda uma estratégia sistémica articulada com esta nova realidade.