ARQ - LMS - Número 15A
Permanent URI for this collection
Artigos publicados no Número 15A - 1997
CONTEÚDO / CONTENTS:
SJOGREN, Erik - Epiphyllous bryophytes in the Azores Islands.HARGREAVES, P. M. - The near-bottom distribution of the Genus Boreomysis (Crustacea: Mysidacea) in the Porcupine Seabight, North-eastern Atlantic.
ROJO, S., P.M. ISÍDRO, C. PEREZ-BAÑÓN & M.A. MARCOS-GARCÍA - Revision of the hoverflies (Diptera: Syrphidae) from the Azores archipelago with notes on Macaronesian syrphid fauna.
ESTEVES, Eduardo, Jaime ANÍBAL, Helena KRUG & Hélder Marques da SILVA - Aspects of age and growth of bluemouth, Helicolenus dactylopterus dactylopterus (Delaroche, 1809) from the Azores.
MACHADO, E., L. SILVA & R. ELIAS - Distribution of Triturus cristatus camifex (Amphibia: Salamandridae) on São Miguel island (Azores).
Browse
Browsing ARQ - LMS - Número 15A by Subject "Azores"
Now showing 1 - 4 of 4
Results Per Page
Sort Options
- Aspects of age and growth of bluemouth, Helicolenus dactylopterus dactylopterus (Delaroche, 1809) from the AzoresPublication . Esteves, Eduardo; Aníbal, Jaime; Krug, Helena; Silva, Hélder M.A idade e o crescimento de boca-negra, Helicolenus dactylopterus dactylopterus (Delaroche, 1809), foram estudadas pela observação dos otólitos (sagittae) esquerdos inteiros (n = 401) obtidos de exemplares (14-47 cm de comprimento total) capturados em águas Açoreanas. Enumeraram-se os anéis opacos observados na face anti-sulcal dos otólitos. Os intervalos de idades foram 3-14 anos para machos e 3-12 anos para fêmeas. Estimaram-se e compararam-se os parâmetros da equação de crescimento de von Bertalanffy, entre sexos e entre métodos (leitura directa de otólitos, retrocálculo e análise de distribuições de frequências de comprimentos). Não se verificaram diferenças importantes. Os resultados são diferentes da literatura publicada para a região. Discutem-se as causas e implicações dos resultados obtidos.
- Distribution of Triturus cristatus camifex (Amphibia: Salamandridae) on São Miguel island (Azores)Publication . Machado, Emanuel; Silva, Luís; Elias, Rui B.Este é o primeiro trabalho sobre a ecologia de Triturus cristatus na ilha de São Miguel (Açores), onde foi introduzido no início deste século. A população açoreana apresenta a pele relativamente lisa, com pouco ponteado branco, ventre alaranjado, com grandes manchas cinzentas-escuras, bem definidas, e uma linha vertebral amarela nas fêmeas, características que a identificam como a subespécie T. cristatus carnifex. Foram mapeados 45 locais onde T. cristatus carnifex foi encontrado na zona central da ilha de São Miguel, entre o sopé ocidental da Serra de Água de Pau e a freguesia das Furnas, entre os 200 e os 700 m de altitude, sobretudo em charcos e bebedoiros, em pastagens. O sucesso desta espécie está relacionado com o aumento da área de pastagem, pelo que a sua conservação, nos Açores, está grandemente dependente da actividade pecuária.
- Epiphyllous bryophytes in the Azores IslandsPublication . Sjögren, ErikA vegetação epífila é típica das florestas tropicais húmidas. A presença extratropical de um grande número de briófitos epífilos nos arquipélagos da Macaronésia, Açores, Madeira e Canárias, torna-se, por isso, notável. Este artigo refere-se à flora e vegetação epífila dos Açores. O material em análise consiste em 963 amostras (568 epífilos) incluindo os epifilos preferenciais, na sua maioria hepáticas. Muitas destas espécies pertencem às famílias Lejeuneaceae e Radulaceae. As amostras foram colhidas entre 1965 e 1995, em todas as nove ilhas dos Açores. Estas amostras foram recolhidas de 30 plantas-suporte (ou forófitos) diferentes. Aqui fornece-se informação sobre a ecologia, sociologia e vulnerabilidade destas espécies de briófitos. Por outro lado, discute-se a sua alta frequência em locais já sugeridos para protecção, mas com base apenas em plantas vasculares endémicas. Entre as 89 espécies encontradas como epífilas, 21 são preferencialmente epífilas e 14 são endémicas, quer dos Açores, quer da Macaronésia, sendo membros mais ou menos frequentes da brio-comunidade epífila Cololejeuneo-Colurion: Cololejeuneetum azoricae Sjn. 78. As condições óptimas de habitat para estas espécies encontram-se entre os 700 a 1000 m de altitude (nas ilhas do grupo central). Dentro destes limites de altitude, tem sido encontrado o maior número de diferentes espécies forófitas colonizadas, bem como o maior número de espécies preferenciais epífilas associadas (médias de mais de 3,5 espécies). Os dados apontam como sendo forófitos preferenciais: (1) Blechnum, Trichomanes, Elaphoglossum (pteridófitos); (2) Ilex, Laurus (ávores/arbustos): (3) Hedera (herbaceas); (4) Thamnobryum (briófitos). Algumas áreas com floresta nativa endémica dos Açores (Juniperion brevifoliae), tem sido apontadas para áreas protegidas. A presença, nestas áreas, dos briófitos epífilos caracteriza-se por: (1) alta diversidade de espécies, (2) várias espécies de epifilos preferenciais também ocorrem como epífitos e como epixílicos, (3) um grande número de espécies forófitas, (4) possuírem um grande número de espécies endémicas açorico/macaronésicas, (5) possuírem um grande número de espécies com o status de rara, vulnerável ou em perigo, de acordo com o "Red Data Book of European Bryophytes" (algumas alterações o status são sugeridas neste artigo).
- Revision of the hoverflies (Diptera: Syrphidae) from the Azores archipelago with notes on Macaronesian syrphid faunaPublication . Rojo, Santos; Isidro, P. M.; Perez-Bañón, M. C.; Marcos-García, M. A.Neste trabalho apresenta-se uma revisão e actualização taxonómica das espécies da família Syrphidae (Diptera) conhecidas para os Açores. São também, apresentados dados sobre alimentação de larvas, preferências ambientais e período de voo. Num total de vinte e três espécies encontradas, a percentagem de endemismos foi de 9%. As espécies de sirfídeos mais comuns são Eristalis tenax, Eristalinus aeneus, Episyrphus balteatus, Eupeodes corollae, Sphaerophoria scripta e Xylota segnis. Quanto à biologia, a relação entre espécies predadoras e saprófagas é semelhante à do Mediterrâneo continental, contudo a proporção de fitófagas é bastante mais baixa. A influência do Paleártico é bastante mais importante nos Açores do que noutras ilhas Macaronésicas. De acordo com os dados, os quatro arquipélagos Macaronésicos apenas possuem três espécies em comum: Eristalis tenax, Eristalinus aeneus and Eupeodes corollae. Cabo-Verde, Canárias e Madeira possuem duas espécies em comum: Ischiodon aegyptius e Scaeva albomaculata. É também apresentada uma "check-list" de todos os sirfídeos da Macaronésia e uma chave de identificação para as espécies dos Açores.