Browsing by Author "Melo, Carlos S."
Now showing 1 - 7 of 7
Results Per Page
Sort Options
- Fajã dos Milagres : o desvendar da formação de fajãs detríticas com sistemas lagunaresPublication . Melo, Carlos S.; Ramalho, Ricardo S.; Borges, Paulo A. V.Fajãs detríticas costeiras com sistemas lagunares constituem locais de elevada riqueza geológica, biológica e paisagística. E do conhecimento geral que a formação de fajãs detríticas costeiras esta intrinsecamente ligada a evolução de vertentes litorais alcantiladas, típicas em ilhas vulcânicas, e aos processos de desmonte associados a esta evolução (e.g. ‘quebradas’). Não obstante este conhecimento, pouco se conhece acerca dos processos que concorrem para a génese de fajãs detríticas costeiras que exibem sistemas lagunares, nomeadamente qual o papel que a interação entre processos de colapso gravítico das vertentes e os processos inerentes à dinâmica costeira assumem nessa génese, e como e que essa interação se processa. […].
- A jazida do Eemiano da Baia de Nossa Senhora da Luz (Santiago, Cabo Verde)Publication . Melo, Carlos S.[…]. Numa perspetiva de alargar o nosso conhecimento sobre os processos e padrões de dispersão de espécies marinhas, os estudos paleontológicos da equipa do CIBIO-Açores estenderam-se ao arquipélago de Cabo Verde, com um foco particular na ilha de Santiago, onde se encontra uma das maiores jazidas fossilíferas (monoespecífica) existentes no Atlântico Norte, a jazida da Baia de Nossa Senhora da Luz. Esta jazida é marcante, não só pelo seu tamanho, cobrindo uma área de cerca de 35.000m² (equivalente à dimensão de cerca de 5 campos de futebol profissional), mas também pela natureza da sua origem, pois corresponde à primeira paleobaía descrita para o ultimo estádio interglacial no contexto da região geográfica da Macaronésia. Foram realizadas 4 campanhas de campo entre 2017 e 2019, que resultaram num conhecimento aprofundado sobre os processos que conduziram à formação desta jazida. Das amostras fósseis recolhidas, foram identificados 5 filos marinhos (29 géneros), sendo o filo dos moluscos (Mollusca), o melhor representado. […].
- Macaronésia como unidade biogeográfica marinha : será?Publication . Melo, Carlos S.; Ávila, Sérgio P.[…]. Importa aqui analisar a classificação da Macaronésia como unidade biogeográfica marinha. Freitas et al. (2019), com base na análise de seis tipos de organismos marinhos com diferentes capacidades de dispersão, concluíram que, na atualidade, a Macaronésia não existe, como unidade biogeográfica marinha. Assim, Cabo Verde deverá ser considerado como uma subprovíncia biogeográfica isolada, os Açores como uma ecorregião, e Madeira, Selvagens e Canárias formam uma nova ecorregião, denominada “Webbnesia”. Em relação à evolução da unidade biogeográfica da Macaronésia, Ávila et al. (2016) estenderam a zonação biogeográfica da fachada setentrional atlântica até à latitude dos Açores, mostrando um enquadramento biogeográfico durante o Pliocénico (5.33 – 2.95 milhões de anos – Ma) diferente do atual. […].
- Pleistocene coralline algal buildups on a mid-ocean rocky shore : Insights into the MIS 5e record of the AzoresPublication . Rebelo, Ana C.; Rasser, Michael; Ramalho, Ricardo S.; Johnson, Markes E.; Melo, Carlos S.; Uchman, Alfred; Quartau, Rui; Berning, Björn; Neto, Ana I.; Mendes, Ana Rita Marques; Basso, Daniela; Ávila, Sérgio P.Located on the northern coast of Santa Maria Island (Azores Archipelago, central North Atlantic), the Lagoinhas section preserves a carbonate buildup correlated with Marine Isotope Substage (MIS) 5e, the warmest interval of the Last Interglacial. The buildup is formed mainly by crustose coralline algae (CCA) identified as Spongites sp., and some subordinate crusts of Lithophyllum sp. and Neogoniolithon sp., as well as cf. Titanoderma sp. Extant CCA buildups are not recorded in the archipelago. Herein, we describe in detail the morphological and taphonomical features of the Lagoinhas CCA buildup and interpret the environment in which it grew. Additionally, this buildup is compared with another of similar age, exposed in the Prainha-Praia do Calhau section on the island's opposite southern coast. The hydrodynamic regime appears to play a crucial role in the development of Azorean CCA buildups during the MIS 5e.
- Pliocene and Late Pleistocene actinopterygian fishes from Santa Maria Island, Azores (NE Atlantic Ocean) : palaeoecological and palaeobiogeographical implicationsPublication . Ávila, Sérgio P.; Azevedo, José M. N.; Madeira, Patrícia; Cordeiro, Ricardo; Melo, Carlos S.; Baptista, Lara; Torres, Paulo; Johnson, Markes E.; Vullo, RomainFossil fishes are among the rarest in volcanic oceanic islands, their presence providing invaluable data for the understanding of more general (palaeo)biogeographical patterns and processes. Santa Maria Island (Azores Archipelago) is renowned for its palaeontological heritage, with representatives of several phyla, including the Chordata. We report on the fossil fishes, resulting in an increase in the number of Pliocene fishes from the Azores to 11 taxa: seven Chondrichthyes and at least four Actinopterygii. The genus Sparisoma is reported for the first time in the fossil record. The presence of fossil remains of the parrotfish Sparisoma cretense in Last Interglacial outcrops is significant, because it posits a setback for the theory that most of the present-day Azorean marine species colonized the area after the last glacial episode. Our multidisciplinary approach combines palaeontological data with ecological and published genetic data, offering an alternative interpretation. We suggest that most of the Azorean shallow-water subtropical and temperate marine species living in the archipelago during the Last Interglacial were not affected by the decrease in sea surface temperatures during the last glacial episode. We also predict low genetic diversity for fish species presently living in the Azores and ecologically associated with fine sediments, as a result of the remobilization and sediment transport to abyssal depths, during the Last Glacial episode; these are viewed as post-glacial colonizers or as ‘bottleneck’ survivors from the Last Glaciation
- O que nos dizem os fósseis? Expansão geográfica de espécies de moluscos marinhos durante o Último Estádio InterglacialPublication . Melo, Carlos S.; Ávila, Sérgio P.As espécies tendem a ocupar áreas geográficas, grosso modo, bem definidas. Tal acontece tanto no meio marinho como no meio terrestre. No caso das espécies marinhas, a distribuição geográfica é controlada por uma série de fatores ecológicos e físicos, sendo a temperatura que se regista durante o período da reprodução um dos fatores principais a regular a distribuição, implementação e manutenção de populações viáveis. As ilhas oceânicas vulcânicas que se encontram na área geográfica da Macaronésia (Açores, Madeira, Selvagens, Canárias e Cabo Verde) constituem um local privilegiado para conduzir trabalhos de (paleo)biogeografia, pelo facto dos arquipélagos se encontrarem em zonas climáticas diferentes: Cabo Verde encontra-se numa zona climática de características tropicais, enquanto os restantes arquipélagos se encontram numa zona climática de características sub-tropicais. Um trabalho recente, onde foi efetuada uma análise biogeográfica da fauna marinha da Macaronésia tendo por base seis grupos taxonómicos com diferentes capacidades de dispersão, resultou na constatação de que Cabo Verde funciona como uma sub-província, à parte da restante Macaronésia. Mas será que sempre foi assim? […].
- Recent geospatial dynamics of Terceira (Azores, Portugal) and the theoretical implications for the biogeography of active volcanic islandsPublication . Rijsdijk, Kenneth F.; Buijs, Simon; Quartau, Rui; Aguilée, Robin; Norder, Sietze; Ávila, Sérgio P.; Medeiros, Sara Maria Teixeira; Nunes, João Carlos Carreiro; Elias, Rui B.; Melo, Carlos S.; Stocchi, Paulo; Koene, Erik F. M.; Seijmonsbergen, A. C. (Harry); De Boer, W. M. (Thijs); Borges, Paulo A. V.Ongoing work shows that species richness patterns on volcanic oceanic islands are shaped by surface area changes driven by longer time scale (>1 ka) geological processes and natural sea level fluctuations. A key question is: what are the rates and magnitudes of the forces driving spatial changes on volcanic oceanic islands which in turn affect evolutionary and biogeographic processes? We quantified the rates of surface-area changes of a whole island resulting from both volcanogenic flows and sea level change over the last glacial-interglacial (GI) cycle (120 ka) for the volcanically active island of Terceira, (Azores, Macaronesia, Portugal). Volcanogenic activity led to incidental but long-lasting surface area expansions by the formation of a new volcanic cone and lava-deltas, whereas sea level changes led to both contractions and expansions of area. The total surface area of Terceira decreased by as much as 24% per time step due to changing sea levels and increased by 37% per time step due to volcanism per time step of 10 ka. However, while sea levels nearly continuously changed the total surface area, volcanic activity only impacted total surface area during two time steps over the past 120 ka. The surface area of the coastal and lowland region (here defined as area <300 m) was affected by sea level change (average change of 11% / 10 ka for 120–0 ka) and intra-volcanic change (average change of 17% / 10 ka for 120–0 ka). We discuss the biogeographic implications of the quantified dynamics, and we argue that surface area change is mainly driven by volcanic processes in the early stages of the island’s life cycle, while during the later stages, area change becomes increasingly affected by sea level dynamics. Both environmental processes may therefore affect biota differently during the life cycle of volcanic oceanic islands.