Browsing by Author "Lopes, Ana Catarina Pinto"
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- O papel e o lugar do animador na educação infantojuvenil : das instituições escolares às não escolares. Um estudo multicasos da ilha de São MiguelPublication . Lopes, Ana Catarina Pinto; Fialho, Adolfo Fernando da Fonte; Condessa, IsabelO presente estudo, realizado no âmbito da Dissertação de Mestrado, teve como propósito evidenciar e refletir sobre o papel e o lugar do animador na Educação Infantojuvenil em dois tipos de instituições diferentes, escolares e não escolares. Para tal foram selecionadas oito instituições, duas escolares e seis não escolares, distribuídas de igual modo por dois concelhos da Ilha de São Miguel, contando-se com dois intervenientes por cada instituição, isto é, um com papel de chefia e outro de animador, ou equivalente. De modo a recolher as perceções de 15 indivíduos sobre o tema em estudo – o papel e lugar do animador na educação –, foram elaboradas entrevistas semiestruturadas, que depois de aplicadas individualmente pela investigadora a cada participante, de acordo com a sua função na entidade, foram transcritas e analisadas com o auxílio do programa Weft QDA, versão 1.0.1. De modo a enriquecermos as nossas reflexões sobre o tema, recorremos a vários autores fundamentais no estudo sobre a animação e o animador e, também, a alguns documentos nacionais que, para além de enquadrarem a animação e a profissão do animador, permitiram fazer uma primeira contextualização da figura do animador nas instituições estudadas no nosso trabalho, um estudo de (multi)casos, realizado numa ilha da Região Autónoma dos Açores. Neste sentido, constatámos que a animação, nos últimos anos, tem despertado diversos interesses, por ser encarada como uma referência chave para a melhoria de intervenções educativas e sociais, dentro das instituições não escolares. Concluímos com este nosso estudo que, independentemente da localidade e da instituição, é consensual entre os nossos participantes a importância do animador nas suas instituições, escolares e não escolares. Estes assumem-se como uma mais-valia pelo papel nas equipas de trabalho, no contacto e mediação com o envolvimento e, sobretudo junto dos educandos, pela sua intervenção lúdico-pedagógica, facilitando as suas aprendizagens e motivando-os para o sucesso educativo, estando de acordo com o previsto pela APDASC, associação que desde 2005 organiza iniciativas que contribuem para o desenvolvimento da Animação Sociocultural em Portugal e para o reconhecimento da profissão de Animador Sociocultural.
