DEDU - Parte ou Capítulo de um Livro / Part of Book or Chapter of Book
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- Using action research and an imported conceptual framework to study the individual dimension of curriculum relevancePublication . Sousa, FranciscoCurriculum relevance has not been presented as a priority topic in Curriculum Studies. Nevertheless, some researchers within this filed have addressed that same topic in ways that suggest that there is much work to be done in its conceptualization. Interestingly, potential contributions to such conceptualization can be found in other fields, within the wider field of Education. For example, some research on both Mathematics Education and Science Education has addressed issues of content relevance in these specific contexts. The conceptual frameworks that directed the studies can be considered in the context of Curriculum Studies in general, although the above-mentioned researchers do not usually call for such generalization. Accordingly, the chapter starts out by examining how Curriculum Studies have addressed relevance and by proposing a framework for the study of curriculum relevance in general, which was adapted from literature on Science Education. The proposal considers three dimensions of relevance: societal, vocational, and individual. Then the text narrows the focus to the individual dimension and presents some notes related to its meaning. The chapter proceeds with a discussion on the importance of action research in the study of the individual dimension of curriculum relevance. Finally, an action research project, which was focused on students' acknowledgement of curriculum relevance, is presented. The project took place in the Azores Islands, Portugal, and was carried out by a team that included researchers from the only University located in the region, as well as teachers of elementary schools from that same region. The problem that prompted the emergence of the project was some teachers' complaints about some students' alleged lack of interest for the school and the curriculum. Action research allowed the team to deepen the participants' understanding of the problem, which, in turn, facilitated the design of instructional methods that took the students' views of curriculum relevance into consideration. Data reveal a tendency towards both future relevance and extrinsic aspects of relevance. Nevertheless, the outcomes of the project include evidence of improvements in the students' acknowledgment of both present relevance and intrinsic aspects of relevance.
- Is action research necessarily collaborative? Changing mutuality within a projectPublication . Sousa, FranciscoThis chapter reports a study on collaboration within an action research project that was conducted by university researchers and elementary school teachers in the Azores, Portugal. More specifically, it examines how different kinds of of participants worked together in different phases of the project. The notion of mutuality (i.e., the relative status of the participants and their ownership of the project) was especially critical for understanding changes in collaboration within the prject. However, mutuality cannot be fully understood if important aspects of the geographical and cultural context in which a project of that kind takes place are not taken into consideration. In this particular case, it is important to consider the fact that local policy is devoid of incentives for elementary school teachers' participation in research projects.
- Papel da matemática na integração curricularPublication . Serpa, Margarida Damião; Cabral, Marie Stephanie Moreira[...]. Pretende-se, em geral, contribuir para a reflexão sobre a relevância do que se ensina e clarificar o lugar da integração curricular no trabalho escolar ligado às vivências do entorno das crianças. Em termos mais específicos, no âmbito de um estudo empírico de natureza descritiva, explorasse o papel desempenhado pela matemática na articulação dos conhecimentos assegurados pela escola, em especial na integração do currículo, ao nível do que é planificado por estudantes em situação de estágio, de curso que habilita para a docência. Neste sentido, pretende-se perceber se as práticas de planificação de futuros professores do 1.° ciclo do ensino básico espelham situações de integração curricular e de que forma a área da matemática permite estabelecer conexões com outras áreas do currículo e vivências das crianças, facilitando abordagens mais holísticas dos conceitos e demais conteúdos veiculados pela escola. [...].
- A perceção de pais sobre as rotinas, a prática de atividade física e a proficiência motora dos seus filhosPublication . Cordeiro, Nélia Oliveira; Condessa, IsabelEste estudo teve como objetivo principal averiguar a perceção de pais de um grupo de crianças sobre a estimulação físico-motora dos seus filho(a)s, com base nas rotinas, na adesão a práticas físico-motoras em contextos educacionais variados (escola, clube e família) e a sua proficiência em várias habilidades motoras adequadas à idade. A pesquisa foi efectuada a partir do confronto de informação recolhida através da aplicação de um questionário a 35 pais de crianças em idade pré-escolar e escolar. Os resultados observados orientaram-se no sentido de os pais percepcionarem que os seus filhos têm rotina em atividades pouco ativas delegando à escola grande parte da prática da atividade física motora e desportiva dos seus educandos. A proficiência das crianças em variadas habilidades motoras relevantes para a infância relaciona-se com as suas características físicas e os pais mostraram conhecer as suas maiores fragilidades. Os pais relevam ter sensibilidade para divulgar e incentivar à prática de AF aos seus filhos, havendo uma associação desta predisposição com as suas vivências desportivas de infância.
- Contributo dos jogos realizados no recreio do 1.º ciclo para o desenvolvimento motor da criançaPublication . Pereira, Vânia; Condessa, Isabel; Pereira, Beatriz OliveiraÉ nos recreios onde as crianças realizam as suas atividades de forma "livre" e estes momentos são uma boa oportunidade de aprendi-zagem e desenvolvimento das habilidades motoras, a atividade lúdica e o jogo poden dar nesta fase, um grande contributo nesse senti-do.Este estudo teve como objetivos: saber quais as práticas realiza-das atualmente nos recreios das escolas do 1º ciclo e quais os espa-ços de recreio mais utilizados pelas crianças durante esse período, verificando as diferenças entre género. Para a realização deste estu-do foi aplicado um questionário sobre práticas e interações nos recreios em duas escolas do 1º ciclo da cidade de Braga. A amostra foi constituída por 317 alunos dos 4 anos de escolaridade, dos quais, 167 (52,7%) são rapazes e 150 (47,3%) raparigas. Verificamos que os rapazes, durante o tempo de recreio na escola, se envolvem com mais frequência nas seguintes atividades: correr (82,6%); jogar futebol (74,9%); caçadinhas (67,1%), e as raparigas realizam, com mais frequência: correr (78,7%); conversar (71,3%); caçadinhas (64,0%). Em relação aos espaços onde decorrem as atividades, tanto rapazes como raparigas mencionaram com masi frequência o campo de jogos (rapazes -68,2%; raparigas - 54,8%), de seguida o espaço em frente à escola (rapazes - 11,6% e raparigas - 23,6%) e o terceiro espaço mais utilizado é um espaço em terra com árvores, relva e al-gum relevo (rapazes - 8,5%; raparigas - 15,4%)
- O desenvolvimento da motricidade na criança e as expressões : um estudo em contexto de Pré-Escolar e 1º C.E.B.Publication . Condessa, Isabel; Borges, Carolina de Fátima BotelhoEste estudo teve como objetivo principal averiguar a percepção e práticas de professores no ensino da área das expressões e o desenvolvimento da motricidade na criança. A pesquisa foi efectuada a partir do confronto de informação recolhida através da aplicação: i. - questionário (perceção e práticas habituais de 31 educadores/ professores de várias escolas) e ii – testes para avaliação de 47 crianças (5 a 8 anos): índice de massa corporal (IMC) e motricidade geral e óculo-manual em conteúdos das expressões. Os testemunhos deixados pelos educadores/ professores orientaram-se no sentido de trabalharem mais a área da música e da expressão plástica, no Pré-Escolar e só mais tarde, no 1.º ciclo, darem um lugar de destaque ao movimento na expressão dramática e educação física. Destacaram a importância da motricidade fina nas aprendizagens cognitivas e da motricidade geral no desenvolvimento físico saudável da criança.
- A problemática da obesidade e da atividade física no desenvolvimento infantojuvenil : professores (in)capazes?Publication . Condessa, IsabelNo âmbito da mesa redonda, A Saúde e suas Interfaces ao Desenvolvimento Humano, esta comunicação surge do interesse em se pensar o contributo da escola básica (fundamental) na prevenção e intervenção à obesidade junto das crianças e jovens, procurando-se conhecer as práticas desenvolvidas nesse sentido pelos profissionais de educação, sobretudo os de educação física (EF). Resultados de vários estudos, realizados na Região Autónoma dos Açores (RAA) permitiram concluir que os professores são unânimes em considerar a escola como um local privilegiado para realizar Atividade Física (AF) e, assim, promover o Desenvolvimento Multidimensional da criança, quer nos tempos de recreio, quer em práticas da educação física e desporto escolar, contribuindo desde cedo para a sua saúde e bem estar – físico, psicológico e social. Os professores, enquanto verdadeiros agentes de mudança, devem criar competências para intervir eficazmente, de forma a reforçar nessas crianças e jovens uma atitude positiva para com as AF. Contudo, vários profissionais consideram que essas práticas requerem uma preparação muito específica, que exige uma procura mais atualizada de momentos de (auto)formação. É de referir, como proposta concreta, a apresentação de uma proposta de criação de um projeto local, plano esse que envolva toda uma equipa multidisciplinar e que terá por objetivo primordial: ajudar a criar um ambiente ativo, em jovens na idade infância/adolescência, em situação de pré-obesidade ou obesidade, promovendo nestes um estilo de vida mais saudável e a prevenção de doenças associadas.
- Educação Física e Desporto para Crianças e Jovens. Boas Práticas : da Educação Física ao DesportoPublication . Condessa, IsabelO exercício da prática física e motora, possível através do movimento do corpo, nas primeiras idades releva-se num grupo de práticas que se desenvolvem mesmo em situações pouco organizadas - nos tempos livres, nas brincadeiras e nos jogos de infância. Nesta intervenção propomos abordar algumas interações fundamentais para a compreensão da importância da atividade física e desportiva na vida das crianças e jovens na sociedade contemporânea, relevando o lugar que as boas práticas físicas e desportivas assumem nas escolas. Através da educação física e desporto escolar o envolvimento da crianças e jovens em práticas físicas e desportivas torna-se gratificante, sobretudo em momentos em que eles tendem a ter uma vida mais passiva. Assim sendo, sugerimos que se (re)pensem algumas estratégias a desenvolver nas “escolas” de forma a proporcionar aos alunos (independentemente da sua origem, cultura, condição social, idade e género) uma aprendizagem de novos comportamentos, em consonância com os seus interesses e a necessidade actual de se criarem as condições adequadas para que possam ter no futuro uma vida salutar e mais ativa no âmbito do desporto.
- A Matemática, a Educação Física e o Jogo : discursos e práticas para o Ensino da Educação BásicaPublication . Condessa, IsabelNo âmbito dos Seminários “Ensinar e aprender Matemática: diálogos e conjunções numa perspetiva interdisciplinar” refletiu-se sobre as possibilidades de interligação da matemática com a educação física, ambas disciplinas curriculares do sistema educativo português, em que a primeira se ocupa dos simbolismos relacionados com a quantidade e o espaço, e a segunda é uma vertente pedagógica da atividade física, que recorre ao movimento, realizado num referencial de espaço e tempo. O que é sugerido neste texto são propostas de ensino em que o educador/ professor, num quadro de interdisciplinaridade permita o contacto das crianças com situações de aprendizagem da matemática, a partir das mais simples situações de prática física em contexto curricular, do brincar e jogar às práticas corporais, físicas e desportivas.
- O desenvolvimento do estagiário através do ensino da Educação física : a singularidade dos educadores de infância e professores do 1.º CEBPublication . Condessa, IsabelA partir do conhecimento de como a criança se desenvolve, se movimenta, das suas capacidades físicas e de processamento de informação, pode-se compreender melhor como ela aprende e, como pode aprender melhor, como se motiva e adere à atividade, como melhora os processos cognitivos envolvidos e atinge o sucesso psicomotor e atlético. A escolha da área da Expressão e Educação Físico-Motora como temática a investigar nos relatórios de fim de curso de vários estudantes, estagiários na Educação de Infância e 1.º Ciclo do Ensino Básico despertou o nosso interesse em saber o verdadeiro motivo que os levou a escolher esta área, assim como, das potencialidades e limitações encontradas no contexto de ensino nas suas escolas, considerando a Educação Física quer como área independente, quer na interligação com outras áreas do currículo. Contámos com a colaboração de alguns estagiários, que lecionavam entre 2010 e 2012 em escolas de Ponta Delgada, e recorremos à análise das atividades por eles planeadas e desenvolvidas, assim como, a algumas das reflexões partilhadas ao longo do seu estágio. Da análise de conteúdo realizada, para recolher as suas crenças e apreciações, puderam-se retirar algumas ilações − as mais positivas, como a grande plasticidade do movimento e do jogo para promover a atividade física necessária, garantir um ensino aprendizagem apelativo, criar uma maior adesão e motivação das crianças; e, as mais negativas, como a resistência dos professores titulares do 1.º ciclo que enquanto professores generalistas já privilegiam pouco esta interdisciplinariedade e as áreas das expressões, onde se inclui a educação física.