CV UAc - Ciência Vitae / CV Deposit
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Colecção receptora de registos provenientes do sistema nacional de gestão curricular de ciência.
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Recent Submissions
- Charles Taylor’s Diagnosis of the Malaises of ModernityPublication . Fontes, Paulo VitorinoThis article is based on the work of Charles Taylor and his reconstruction of the meaning of recent modernity. The Ethics of Authenticity ([1992] 2009) is considered to be a synthesis of Taylor’s political theory, where authenticity and recognition are taken as central concepts.
- Antero de Quental e a literatura portuguesa clássicaPublication . Fraga, Maria do CéuA bibliografia de Gustavo de Fraga confirma o que era notório no convívio: Antero de Quental foi uma presença recorrente da sua vida intelectual, sobretudo a partir da década de 80, embora a verdade seja que o poeta filósofo exerceu sobre ele um fascínio que vinha detrás, desde os tempos de escola e da casa paterna, como ele próprio recorda em várias ocasiões.
- José Maria Rodrigues: o camonistaPublication . Fraga, Maria do CéuMesmo se não as encaramos, ao modo de Comte, como manifestações de síntese afetiva, temos de reconhecer que as celebrações proporcionadas pela comemoração de datas, e em particular dos anos centenários, nos atraem por diversas razões, e desde logo, porque põem em evidência as transformações operadas na sociedade e nas mentalidades pelo tempo, fazendo-nos refletir sobre o sentido da mudança e a alteração dos valores que lhe presidiram.
- Paisagens bucólicas com e sem pastoresPublication . Fraga, Maria do Céu«O PASTOR SOLITÁRIO» é o título de um poema de Roberto de Mesquita, poeta da ilha das Flores que se sabe exilado no meio dos homens e sente a missão de interpretar as «almas cativas», as vozes sagradas das coisas e do universo. Ao título do poema, acrescenta numa indicação parentética: Écloga.
- Camões, Diogo Bernardes e Faria e Sousa: as éclogas «usurpadas» e «restituídas»Publication . Fraga, Maria do Céu; Fundação Calouste GulbenkianEm 1639, Em Madrid, Manuel de Faria e Sousa publicou uma edição comentada de Os Lusíadas (aliás, no título então apresentado, que é também ele significativo de uma interpretação poética e que se mantém nos escritos subsequentes, Lusíada). Era o culminar de um trabalho de muitos anos, que, por motivos vários que explica na sua Fortuna, dera entretanto origem a um projecto mais ambicioso: a publicação de toda a obra camoniana, com comentários que permitissem a interligação dos diferentes géneros e a compreensão da obra de Camões como a de um verdadeiro Autor, num todo coerente que o tornaria de facto o «Principe de los Poetas».
- A camoniana de José do Canto," justa grinalda em louvor do Poeta"Publication . Fraga, Maria do CéuEntre muitos outros tesouros, a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada alberga um fundo camoniano exepcional que, na apreciação do seu colecionador, José do Canto, representa uma justa grinalda em louvor do Poeta. Nestas palavras, movidas pela satisfação de quem sabe a importância e o valor da sua colecção e quer sublinhar o seu valor simbólico, transparece o patriotismo esclarecido de José do Canto e a admiração, diríamos até reconhecimento, por Luís de Camões.
- “Muerome de imbidia! – Faria e Sousa e a interpretação das Rimas varias”Publication . Fraga, Maria do CéuTorna-se difícil, perante Faria e Sousa e a sua edição comentada das Rimas Várias de Camões, não adoptar uma atitude extrema – seja de desconfiança e condenação pelas consequências de um entusiasmo descomedido por su poeta, seja de admiração pela sua erudição e pelo acerto e argúcia da interpretação de alguns poemas.
- Literatura Clássica: um saber inútil?Publication . Fraga, Maria do CéuSe a Literatura Portuguesa conhece dias pouco felizes no ensino universitário, o estuda da Literatura Portuguesa de épocas que não sejam a contemporânea enfrenta uma situação de maior fragilidade ainda. Como causa desse estado é usual apontar-se um motivo que se considera evidente e que, provindo da própria natureza humana, se diria não ter solução nem remédio, o que tornaria ociosa qualquer reflexão: a mudança dos tempos e da sociedade.
- Charles Taylor e o seu diagnóstico das maleitas da modernidadePublication . Fontes, Paulo VitorinoPretendemos convocar aqui a avaliação crítica da cultura moderna ocidental que Charles Taylor realiza, a partir da sua obra a Ética da Autenticidade, ao caracterizar o mal-estar da modernidade pela perda de horizontes de significado, nomeadamente, pela substituição de uma ordem cósmica que sustentava as hierarquias sociais, por um individualismo subjetivista e relativista. Nessa nova avaliação o sentimento de mal-estar que perscruta a modernidade passa agora a ser compreendido, também, como a primazia da razão instrumental sobre a vida dos indivíduos e pela perda de liberdade sustentada por esse esbater dos horizontes morais. A partir do diagnóstico destas três maleitas Taylor destaca o princípio de vitalidade da modernidade: a autenticidade. O Autor não se detém no debate em torno da modernidade, mas pretende compreender as fontes morais da nossa civilização ocidental, muitas vezes ocultadas nesse debate, de forma a empreendermos "um trabalho de regeneração" dos ideais da modernidade.
- Crise da democracia e desafios da participação políticaPublication . Fontes, Paulo VitorinoPretendemos equacionar algumas das principais debilidades das democracias contemporâneas, ao nível da participação política, perante a ameaça do totalitarismo e do populismo. Através de uma metodologia qualitativa de análise hermenêutica, retomamos o pensamento de Hannah Arendt sobre a centralidade e a fragilidade da política no seu estudo sobre o totalitarismo, ao definir o verdadeiro valor da política no exercício da liberdade, da participação e da interação autêntica com os outros seres humanos, o que está dependente, como hipótese, não só da medida de inclusão social de cada um na sociedade, como dos traços de personalidade e capacidades de resiliência correlacionadas com diferentes graus de emancipação que vivencia ao longo da vida. Concluiremos com o reforço do valor da política enquanto atividade humana não instrumental e, portanto, com um fim em si mesma, possibilitando aos seres humanos exercer a liberdade publica e coletiva, ao atuarem com os outros.