Borges, Paulo Alexandre VieiraMalumbres-Olarte, JagobaGil, Artur José FreireRos Prieto, Alejandra2021-05-312021-05-312020-03-06Ros Prieto, Alejandra. "Diversidad y conservación de aranãs en hábitats secos de la Macaronesia". 2020. 93 p.. (Dissertação de Mestrado em Gestão e Conservação da Natureza). Angra do Heroísmo: Universidade dos Açores, 2019. [Consult. Dia Mês Ano]. Disponível em www:<http://hdl.handle.net/10400.3/5950>.http://hdl.handle.net/10400.3/5950Dissertação de Mestrado, Gestão e Conservação da Natureza, 6 de março de 2020.As ilhas são designadas por muitos autores como laboratórios para o estudo da biodiversidade e/ou evolução de espécies. Sendo sistemas ecológicos de pequena dimensão, isolados e jovens, os processos de emigração e extinção que nelas ocorrem podem ser extrapolados para estudos de conservação em sistemas continentais isolados. A destruição ou fragmentação de habitats naturais afeta os ecossistemas em todo o mundo, embora as consequências sejam geralmente mais dramáticas nos sistemas insulares, particularmente em ilhas remotas e pequenas. Esta tese tem como objetivo geral responder a várias questões sobre a distribuição e diversidade de espécies e grupos funcionais de aranhas de habitats secos das ilhas da Macaronésia. Para obter essa informação, utilizou-se os dados gerados pelo projeto MACDIV – “Macaronesian Islands as a testing ground to assess biodiversity drivers at multiple scales” FCT-PTDC/BIABIC/0054/2014. Nesse projeto, obteve-se dados sobre distribuição, abundância e diversidade de espécies num total de 30 locais de amostragem em seis ilhas pertencentes a três arquipélagos da Macaronésia: Madeira (Madeira, Porto Santo) Canárias (La Gomera, Tenerife) e Cabo Verde (São Vicente, Santo Antão). Para amostrar as aranhas utilizou-se o protocolo COBRA, obtendo-se as amostras por recolha direta diurna e nocturna e por armadilhas pitfall. Para a quantificação da diversidade e raridade utilizou-se a série de Hill o método de Tokeshi para o estudo da frequência de distribuição espacial das espécies e a técnica das oitavas e o modelo Gambin para o estudo da abundância relativa das espécies. Em todos os arquipélagos, verificou-se maior número de espécies e indivíduos pertencentes ao grupo funcional das aranhas caçadoras. Confirmando o fato de que a Macaronésia é um hotspot de biodiversidade, este estudo permitiu a captura de um número elevado de espécies endémicas em todos os arquipélagos, muitas delas potencialmente novas para a ciência. No total, foram identificados 8.800 indivíduos adultos pertencentes à ordem Araneae: 46,70% dos indivíduos do arquipélago das Canárias, 40,05% da Madeira e os restantes 13,25% de Cabo Verde. Foram registadas 34 famílias, 22 no arquipélago da Madeira, 25 nas Canárias e 22 no arquipélago da Cabo Verde. Em relação à distribuição espacial da raridade nos três arquipélagos, dominaram as espécies espacialmente raras, verificando-se o modelo Unimodal. Este é um padrão geral em artrópodes verificado em diferentes estudos realizados na Macaronésia. O número de espécies com um ou dois indivíduos foi, elevado, sendo nas ilhas Canárias (Tenerife e La Gomera) onde se verificou os maiores níveis de raridade. O arquipélago da Madeira foi o que apresentou menor número em ambas as categorias. Com base nos valores de Gambin que contabilizam os padrões de abundância relativa das espécies, o modelo Log-series aplica-se na maior parte das ilhas e arquipélagos, embora seja possível observar o modelo Log-normal em Cabo Verde. Em conclusão, o arquipélago das Canárias apresenta maior número de espécies, indivíduos, endemismos e valores intermédios de equidade e hiperdominância. Cabo Verde é o arquipélago com maiores níveis de equitabilidade, e o arquipélago da Madeira, especialmente a ilha da Madeira, é a que apresenta maior dominância consequência de fatores de perturbação.RESUMEN: Muchos autores designan las islas como laboratorios para el estudio de la biodiversidad y / o la evolución de las especies, porque generalmente son sistemas pequeños, aislados y jóvenes, y los procesos de emigración y extinción que ocurren allí pueden extrapolarse a los estudios de conservación en sistemas continentales. La destrucción o fragmentación de los hábitats naturales afecta a los ecosistemas de todo el mundo, pero las consecuencias son, a menudo, más dramáticas en los sistemas insulares, particularmente en islas remotas y pequeñas. Esta tesis tiene como objetivo responder varias preguntas sobre la distribución y diversidad de especies y grupos funcionales de las arañas macaronésicas de hábitat seco. Para obtener esta información, utilizamos los datos generados por el proyecto MACDIV: "Macaronesian Islands as a testing ground to assess biodiversity drivers at multiple scales” FCT-PTDC/BIABIC/0054/2014. En este proyecto, se obtuvieron datos sobre la distribución, abundancia y diversidad de especies de un total de 30 puntos de muestreo en seis islas (Madeira, Porto Santo, La Gomera, Tenerife, Sao Vicente, Santo Antão) de tres archipiélagos macaronésicos (Madeira, Islas Canarias, Cabo Verde), siguiendo el protocolo de captura de arañas COBRA, obteniendo muestras diurnas y nocturnas de recolección directa y trampas de caída. Se utilizó la serie Hill para cuantificar la diversidad y la rareza, el método Tokeshi para estudiar la frecuencia de distribución espacial de las especies y la técnica de octavas y el modelo Gambin para el estudio de la abundancia relativa. En todos los archipiélagos, encontramos un mayor número de especies e individuos pertenecientes al gremio de arañas cazadoras. Este estudio permitió la captura de una gran cantidad de especies endémicas en todos los archipiélagos, muchas de ellas potencialmente nuevas para la ciencia, confirmando el hecho de que Macaronesia es un punto caliente de biodiversidad. En total se identificaron 8.800 individuos adultos pertenecientes a la orden Araneae: 46.70% de los individuos en Canarias, 40.05% en Madeira y el 13.25% restante en Cabo Verde. Se registraron 34 familias; 22 en el archipiélago de Madeira, 25 en Canarias y 22 en el archipiélago de Cabo Verde. En cuanto a la distribución espacial de la rareza en los tres archipiélagos, dominaron las especies espacialmente raras, y se verificó el modelo Unimodal. Este es un patrón general en los artrópodos que ya se ha repetido en diferentes estudios realizados en Macaronesia. El número de especies con uno o dos individuos también fue alto, siendo en las Islas Canarias (Tenerife y La Gomera) donde se encontraron los niveles más altos de rareza. El archipiélago de Madeira fue el que tuvo el número más bajo en ambas categorías. Basado en los valores de Gambin que explican los patrones de abundancia relativa de especies, el modelo log-series se aplica a la mayoría de las islas y archipiélagos, aunque es posible observar el modelo log-normal en Cabo Verde. En conclusión, el archipiélago canario tiene un mayor número de especies, individuos, endemismos y valores intermedios de equidad e hiperdominancia. Cabo Verde es el archipiélago con los niveles más altos de equidad, y el archipiélago de Madeira, especialmente la isla de Madeira, es el que tiene el mayor dominio debido a factores de perturbación.spaAracnídeoArtrópodes (Araneae)BiodiversidadeSoloZona Natural ProtegidaMacaronésiaBiodiversidadConservaciónEndemismoDiversidad y conservación de arañas en hábitats secos de la Macaronesiamaster thesis202463397