Andrade, Luís Manuel Vieira de2009-10-212009-10-212002"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 6 (2002): 361-3820871-7664http://hdl.handle.net/10400.3/375Este trabalho tem como objectivo analisar o relacionamento entre os Estados Unidos da América e Portugal, nos últimos anos, nomeadamente no que se refere ao Acordo de Cooperação e Defesa, assinado em 1995, entre aqueles dois países. Ao iniciá-lo, é importante, pensamos nós, tecer algumas considerações preliminares, por forma a podermos enquadrar o caso português numa perspectiva global do actual sistema de Relações Internacionais. A fim de que possamos ter uma percepção, o mais correcta possivel, relativamente a este assunto, temos que ter em atenção, em primeiro lugar, o facto de que o relacionamento entre uma grande potência, ou mesmo, como é o caso presente, uma superpotência, como os Estados Unidos da América, e uma pequena potência, como Portugal, assenta, designadamente no que concerne às perspectivas militar e de defesa, em interesses muito bem definidos. Apenas para nos reportarmos ao passado recente, é sabido que durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, a nação norte-americana necessitou da colaboração de Portugal no que concerne sobretudo à utilização de facilidades militares nos Açores, mais concretamente na base das Lajes, a fim de poder implementar a sua política de defesa nacional. Não iremos abordar a problemática acerca das facilidades de natureza militar que foram concedidas aos Estados Unidos da América no período que vai de 1939 a 1989, na medida em que existem vários estudos sobre o assunto. Aquilo que mais nos interessa, neste momento, é analisarmos a forma como decorreu, nos últimos anos, esse relacionamento. [...]porPolítica Externa PortuguesaRelações InternacionaisUma perspectiva açoriana das relações entre Portugal e os Estados Unidos da Américajournal article