Miguel, Maria Augusta Cavaco2011-03-312011-03-312006Miguel, M.A.C. (2006). A tradução é um lugar estranho, ou perdidos na tradução?. In: "Actas do I Colóquio de Tradução e Cultura, Ponta Delgada, 2005". Universidade dos Açores, Ponta Delgada, p. 166-175.972-8612-30-3http://hdl.handle.net/10400.3/1097I Colóquio de Tradução e Cultura, Ponta Delgada, 29 e 30 de Setembro de 2005.Um dos problemas que se põe ao tradutor é a gestão da conflitualidade entre a fidelidade a um texto de partida e a liberdade de que dispõe para a transposição do mesmo para a língua de chegada. Esta problemática é bem visível na "tradução", se assim se lhe poder chamar, dos títulos de alguns filmes, em que a transcodificação para a versão portuguesa se desvia integralmente da semântica do original. Segundo Nida (2000), existem dois tipos de equivalência: a equivalência formal, que consiste em encontrar correspondentes directos na língua de chegada e a equivalência dinâmica, cujo objectivo é o de obter nos receptores um efeito equivalente àquele que o texto produz no receptor do texto de partida. Eco (2005), por seu lado, apresenta uma visão mais lata, ao ter em linha de conta uma tradução que se pode situar a um nível semiótico. É com base nestes pressupostos que nos propomos analisar o rigor na tradução e a tradução como um acto criativo.porEquivalênciaInterpretaçãoTraduçãoA tradução é um lugar estranho, ou perdidos na tradução?conference object