Oliveira, José Augusto da Cunha Freitas de2009-11-042009-11-042003"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 7 (2003): 269-2840871-7664http://hdl.handle.net/10400.3/391A 16 de Novembro de 1434, em Sesimbra, reunido o concelho em vereação no respectivo paço, procedeu-se à assinatura do termo que autorizou o tabelião Fernando Álvares a trasladar as cartas de privilégios e liberdades do concelho. A tal compelia a delapidação e o extravio de documentos, cuja falta então se fazia sentir. O tabelião comprometia-se a verter para um livro de tombo a pública forma das escrituras existentes na arca do concelho, não de todas, apenas das que os oficiais concelhios aí «acharam que Eram pera se auerem de tresladar». A essas seriam acrescentadas «todalaas outras escprituras que daqui em diante o djto concelho ouuesse e lhe perteençessem de se trasladarem em o dicto livro». Começaram, assim, a ser copiados os diplomas mais convenientes aos interesses do concelho, cabendo a primazia, logicamente, ao que, antes de todos, legitimava a sua própria existência: a carta de foral de 1201, numa tradução enviesada do original em latim. Depois, em sequência cronológica pejada de arritmias, foram registados os privilégios mais antigos da vila, seguidos de instrumentos de natureza diversa, por vezes tematicamente agrupados, trasladados à medida que convinham à defesa das prerrogativas municipais. [...]porHistória de Portugal (séc. XIV)PatrimónioPropriedade FundiáriaSesimbra (1369)Peão ou cavaleiro : a fortuna de um pequeno proprietário de Sesimbra, em 1369journal article