Barreto, Maria do Carmo2020-03-202020-03-202018-03-04Barreto, M. C. (2018, 4 de março). MACBIOBLUE: biotecnologia azul na Macaronésia. “Açoriano Oriental, Açores Magazine, UAciência”, pp. 28-29.http://hdl.handle.net/10400.3/5430A secção UAciência é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.MACBIOBLUE e o acrónimo de um projeto no qual participam Canárias, Açores, Madeira, Cabo Verde, Mauritânia e Senegal. Este projeto pretende contribuir para o desenvolvimento de novos produtos e processos de origem marinha, em especial derivados de algas. A ideia surgiu, entre outras razões, pelo facto de periodicamente haver os chamados arrojamentos de algas nas costas de algumas ilhas. Este fenómeno é mais significativo nas Canárias: numa só praia da Gran Canaria chegam-se a acumular 1.500 toneladas de algas por ano, arrancadas dos fundos marinhos quando o mar está mais revolto. Estas deposições massivas de algas entram em conflito com o uso balnear das praias, e surgiu a ideia de se procurar uma utilidade biotecnológica que permitisse rentabilizar a sua recolha, transformando um problema numa solução. Nos Açores o fenómeno tem menos expressão, mas pode ocorrer por exemplo na costa norte de Santa Maria e na costa oeste do Pico. Independentemente de ocorrências periódicas como os arrojamentos, a rica biodiversidade marinha dos Açores permite perspetivar o uso das nossas algas de modo a desenvolver processos que originem produtos de valor acrescentado, podendo a Região ir muito além da mera recolha e envio deste recurso para transformação noutras partes do mundo. […].porBiodiversidade MarinhaMACBIOBLUE : biotecnologia azul na Macaronésiaperiodical