Caetano, António Alves2009-09-242009-09-242000"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 4, nº 2 (2000): 585-6120871-7664http://hdl.handle.net/10400.3/324Entre 1846 e 1849 surgiu um movimento cívico que visava “colocar a nação a par das mais adiantadas no regime económico”. Ocorreu, após a Maria da Fonte, saído de uma proclamação de Claudio Adriano da Costa, que não chegou a ser publicada, mas foi difundida por entre personalidades que se movimentavam nos meios económicos e políticos da capital. Rapidamente granjeou aderentes e suscitou grande entusiasmo nas várias reuniões que se realizaram em menos de três semanas, entre 19 de Julho e 6 de Agosto de 1846. A situação política agitada, que desembocou na guerra civil da Patuleia, determinou que os trabalhos da Liga cessassem, mas não impediu - ou, até, estimulou - o seu regresso, exactamente dois anos depois, ainda com maior pujança, envolvendo gente de todos os quadrantes políticos e de norte a sul do país. Após um reinício fulgurante, e quando terminara a discussão dos estatutos, o marechal Saldanha mandou encerrar a Liga. Esta comunicação procura historiar a vida breve da associação e descortinar as motivações que poderão ter determinado o seu fim, para além de, mesmo sem recorrer à técnica do contrafactual, asseverar que o nosso desenvolvimento económico-social terá sido retardado mercê desse golpe. [...]porEconomia Portuguesa (1846-1849)História EconómicaLiga promotora dos interesses materiais do país (1846-1849) : o crescimento económico-social adiadojournal article