Abreu, Zina2009-10-232009-10-232002"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 6 (2002): 443-4690871-7664http://hdl.handle.net/10400.3/380A minha consciencialização de que as diferenças de estatuto social, político e económico entre os sexos, que ainda hoje persistem em maior ou menor grau em todas as sociedades do mundo contemporâneo, tinham um longo passado histórico-cultural foi inicialmente despertada com a leitura da obra A Vindication of the Rights of Woman (1792), da autora britânica Mary Wollstonecraft. A publicação desta obra seguiu-se à de A Vindication of the Rights of Men (1790), da mesma autora, e à de The Rights of Man (1790), de Thomas Paine. São obras que nos falam da urgência em regenerar e reestruturar o Estado e a Sociedade, por forma a assegurar aos cidadãos a liberdade, a igualdade e o pleno gozo dos seus direitos políticos e civis. Contudo, enquanto Thomas Paine é porta-voz dos homens ‘das classes sociais destituídas de direitos políticos e civis’, Mary Wollstonecraft é porta-voz ‘das mulheres de todas as classes sociais’, ao, pela primeira vez na História de Inglaterra, reinvindicar, de forma clara e objectiva, a igualdade política, civil e económica para todas as mulheres. [...]porDireito de VotoMovimentos SufragistasMulherEstados Unidos da AméricaGrã-BretanhaLuta das mulheres pelo direito de voto : movimentos sufragistas na Grã-Bretanha e nos Estados Unidosjournal article