Leite, José Guilherme Reis2009-10-202009-10-202002"ARQUIPÉLAGO. História". ISSN 0871-7664. 2ª série, vol. 6 (2002): 11-310871-7664http://hdl.handle.net/10400.3/367O fenómeno político e administrativo das capitanias na expansão portuguesa tem sido sobejamente estudado, mas quase sempre de um prisma jurídico e generalista, merecendo, contudo, também uma abordagem mais pormenorizada que é aquela que me proponho fazer aqui. Julgo, até, que com fins didácticos é possível estabelecer um esquema em três períodos que facilite a sua compreensão e depois aplicá-lo no estudo de cada uma das capitanias açorianas. Assim, tal esquema divide-se num primeiro período que abrange a criação das capitanias e a formação das casas senhoriais e sua consolidação e que cronologicamente se estende entre 1450 a 1580, correspondente grosso modo à dinastia de Aviz. Um segundo período que abrange a política dos Áustrias, entre 1580 e 1640 o que se traduz numa manutenção das capitanias existentes, mas também na sua concentração num número mais reduzido de capitães, que são agora grandes validos da coroa, titulados e absentistas. Por último, um terceiro período entre a Restauração e a política pombalina (1640-1766) caracterizado pelo fim das casas senhoriais e a doação ocasional do cargo de capitão. [...]porCapitaniasExpansão PortuguesaHistória dos AçoresA honra, o serviço e o proveito : os capitães da Praiajournal article