Patarra, Rita F.2020-04-242020-04-242013-03-17Patarra, R. F. (2013, 17 de março). Algas dos Açores: do mar para o prato. “Açoriano Oriental, Açores Magazine, UAciência”, pp. 26-27.http://hdl.handle.net/10400.3/5512A secção Biologia é coordenada pelo Professor Universitário Armindo Rodrigues.[…]. No Arquipélago dos Açores, o consumo de macroalgas é prática comum tradicional em algumas ilhas. Contudo, até há poucos anos não existiam, a nível regional, quaisquer estudos científicos que corroborassem a noção empírica do seu valor nutricional. Recentemente foram realizados diversos trabalhos, no Centro de Investigação de Recursos Naturais (CIRN), sobre a bioquímica das espécies consumidas localmente, bem como de outras espécies com possível interesse económico. Entre estes, o trabalho de Patarra et al. (2012) que mostra que as espécies estudadas são boas fontes de ácidos gordos polinsaturados, em especial da família ómega-3 e outros ácidos gordos essenciais. Estes compostos são essenciais para a nutrição de muitos animais, incluindo os seres humanos, tendo grande interesse para a indústria biotecnológica. Os ácidos gordos ómega-3 são importantes na prevenção e modulação de determinadas doenças comuns na civilização Ocidental, tais como doenças coronárias e inflamatórias, doenças de origem auto-imune, depressão e doença de Alzheimer. Desta forma, a composição das algas em ácidos gordos ómega-3 torna-as bastante atrativas, quer do ponto de vista terapêutico, quer do ponto de vista nutricional. […].porFicologiaMacroalgas MarinhasAlgas dos Açores : do mar para o pratoperiodical